O Vitória segue apresentando um bom nível de competitividade com Thiago Carpini e brocou mais uma vez no Barradão. Neste domingo (7), o Leão rugiu diante do Criciúma pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, dando uma boa respirada na luta contra o rebaixamento.
Em entrevista coletiva após a partida, o técnico do Vitória destacou o crescimento gradativo da equipe dentro do campeonato, em que teve um começo bem preocupante e demorou a vencer pela primeira vez. No momento, o Rubro-Negro está com três pontos de distância do Z-4.
"Vejo uma evolução coletiva, levando em conta aspectos de recuperação. É um time mais maduro, cascudo, e que evolui na competição. A equipe reconhece suas limitações e redobra a atenção em alguns detalhes. Não queria mudar tanto e mexer as peças de posição, mas é o que temos que fazer, estamos nos adaptando. Está sendo um desafio enorme, vamos evoluindo com o tempo. Eu acredito nisso. Olhando do Cuiabá para cá, vemos que tem uma constância, uma evolução em diversos aspectos. Em trabalho de longo prazo temos que ter constância, não dá para ganhar esporadicamente, por uma bola ou por acaso", ressaltou Carpini.
Apesar do bom resultado e dos tropeços dos concorrentes, Carpini segue atento a parte física dos atletas e ainda admitiu que não considerou o desempenho o melhor possível. "A rodada boa é a rodada em que a gente pontua, independente dos adversários. Aquela rodada em que a gente olha para nós mesmos, para o nosso trabalho, sem focar nos concorrentes, as coisas tendem a dar certo. Fizemos o que precisávamos ser feito hoje. Não foi a nossa melhor partida, mas soubemos sofrer e fizemos o que era possível em meio às limitações de parte física e elenco enxuto", disse o técnico.
O assunto contratações foi constante durante a coletiva. O treinador rubro-negro deixou claro que está envolvido nesse processo. Sempre deixando clara a necessidade de reforços, o comandante disse que precisa trazer o "fator novo" para ganhar alternativas durante os jogos.
"Precisamos de algumas alternativas quando precisamos mudar. O Zé Hugo tem entrado bem, hoje a entrada de Everaldo. Mas peças de características diferentes para ter o fato novo. Não podemos ter erros grandes. Na Série B, se a gente perder quatro bolas ali, talvez nenhuma vai acontecer o gol. Na Série A acontece. Temos que minimizar o erro. A gente ter atenção nos detalhes. Muitas das vezes é mérito do adversário. Isso faz parte. Precisamos ajustar. E precisamos ter todas as opções, encaixes e peças", explicou Thiago Carpini.
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