O Vitória foi até a Arena Castelão e 'não viu a cor da bola' no duelo de leões nordestinos contra o Fortaleza, nesta quarta-feira (17). Apesar de ter perdido por 3 a 1, o Rubro-Negro escapou de levar um 'porradão' em uma noite que nada funcionou. Foi assim, inclusive, que Thiago Carpini enxergou o jogo.
Decepcionado com a derrota e principalmente com a atuação do time, Carpini chegou a dizer que o Vitória não foi nem competitivo e assumiu parte da responsabilidade pelo baixo nível de desempenho.
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“A gente sabia da dificuldade que seria enfrentar esse tipo de adversário jogando aqui. Porém, nós imaginávamos competir melhor. Isso foi uma coisa que me desagradou bastante, o nosso nível de competitividade. Pagamos pelo nosso primeiro tempo. Mesmo não competindo tanto, claro que tem o mérito do adversário nos gols, mas tem algumas situações que nós erramos coletivamente, individualmente, começando por mim”, avaliou o técnico.
Com algumas surpresas na escalação, o treinador rubro-negro optou por "rodar o elenco" e disse que vê isso de maneira "natural". Ele explicou que manteve o sistema padrão que rola normalmente, mas que a sequência barril de jogos fez ser necessário mudanças de jogadores.
“A formatação tática foi a mesma, a mudança foi de algumas peças. Acho que isso é perfeitamente compreensível numa sequência de jogos. É natural que a gente rode o elenco, confiamos em todos os atletas que estão aí. A distribuição tática não mudou, a gente só optou por outras peças pensando nos aspectos técnico e físico, que acabam sendo de fundamental importância para essas escolhas a cada rodada que a gente enfrenta", desenhou.
Com a rede balançada pelo Fortaleza três vezes, o Vitória chegou a 28 gols sofridos e tem a pior defesa da Série A. Para o treinador, a quantidade de desfalques no setor defensivo tem comprometido a 'cozinha' rubro-negra.
"É um número que a gente fica bem incomodado. A gente tem sofrido muito em alguns momentos. A gente tem que levar também em consideração que estamos jogando a Série A sem zagueiro. A volta do Bruno Uvini foi hoje, ficamos cinco ou seis rodadas jogado com lateral e volante na primeira linha. Claro que isso reflete. A gente tem movimentado nossa janela. Hoje se o Bruno sente alguma coisa no jogo, eu não tenho zagueiro no banco", lamentou o treinador.
Ainda fora de casa, o Vitória também encara o Grêmio no domingo (21), às 11h, no Estádio Centenário. A partida será válida pela 18ª rodada do Brasileirão, um duelo direto na briga contra o rebaixamento.