Envolvido em uma denúncia de integrantes da Torcida Organizada Bamor Nova Era, um policial militar está sendo acusado de agir com truculência contra os torcedores do Bahia, antes do último jogo diante do Atlético-GO, nas imediações da Arena Fonte Nova, no fim de semana. Além disso, ele faria parte da Torcida Uniformizada Os Imbatíveis (TUI), que é ligada ao Vitória e rival do grupo vinculado aos tricolores. Uma foto que seria justamente do agente, vestido com a camisa da TUI, circula nas redes sociais.
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No último domingo (8), o Bahia derrotou o Atlético-GO por 2 a 0 pela última rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Fonte Nova, e garantiu o retorno à Copa Libertadores após 35 anos. A Bamor alega que as agressões do policial teriam ocorrido antes da partida.
“A Torcida Bamor vem a público manifestar seu total repúdio aos atos de despreparo e abuso de autoridade cometidos por um soldado da Polícia Militar da Bahia. Na ocasião, foram realizados diversos disparos de balas de borracha, sem qualquer justificativa, atingindo mulheres, crianças e torcedores que estavam apenas desfrutando de um momento de lazer”, iniciou a torcida.
"Ressaltamos que o responsável por essa atitude arbitrária é o SD lotado na 2ª CIPM. E é de conhecimento público que o referido policial mantém vínculos com uma torcida organizada ligada ao esporte clube vitoria e, repetidamente, tem se utilizado de sua posição para práticas covardes. A truculência contra torcedores não é apenas um atentado contra a integridade física, mas também contra o direito de ir e vir", denunciou a instituição.
O Portal MASSA! entrou em contato com a Polícia Militar (PM-BA), que se posicionou sobre o caso. Em nota, a PM informou que, na tarde de domingo (8), policiais da 2ª CIPM realizavam patrulhamento na Ladeira da Fonte quando, durante a passagem de membros de uma torcida organizada, objetos e garrafas de vidro foram arremessados contra a guarnição, que precisou utilizar munição de menor potencial ofensivo para dispersar os agressores.
Ainda de acordo com a polícia, o fato será apurado pela Corregedoria da corporação, visando esclarecer os todos os procedimentos adotados na ocasião. "A corporação reafirma seu compromisso com uma atuação técnica, sempre baseada na legalidade e no respeito aos direitos fundamentais. Eventuais condutas que não estejam alinhadas a esses princípios são apuradas com rigor e transparência", afirmou a PM no comunicado.