
Bastante instável nesta primeira perna de Campeonato Brasileiro, o Bahia tem tido alguns problemas para emplacar uma sequência de triunfos na competição. Entre os principais pontos abordados pelo comandante Renato Paiva para o desempenho abaixo da equipe está o período muito curto no calendário entre as partidas.
Desde o início da Série A, por exemplo, o time disputou um total de 15 jogos em um intervalo de quase dois meses e meio, com uma média equivalente a uma partida a cada quatro ou cinco dias. Neste período, foram apenas quatro triunfos, cinco empates e seis derrotas, com um aproveitamento de cerca de 37,7%.
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"O calendário é muito pesado, são muitas competições. Tivemos um jogo pesadíssimo na quarta-feira (contra o Santos, pela Copa do Brasil), com desgaste físico e emocional. Como eu já respondi, temos que encontrar soluções dentro do elenco. E fico tranquilo com isso, porque trabalho todos os dias. Vamos ter uma pausa e só jogamos no fim de semana", disse Renato Paiva em coletiva, na ocasião, após o empate sem gols contra o Fortaleza.
Desde o início da Série A, por exemplo, o time disputou um total de 15 jogos em um intervalo de quase dois meses e meio, com uma média equivalente a uma partida a cada quatro ou cinco dias. Neste período, foram apenas quatro triunfos, cinco empates e seis derrotas, com um aproveitamento de cerca de 37,7%.
"O calendário é muito pesado, são muitas competições. Tivemos um jogo pesadíssimo na quarta-feira (contra o Santos, pela Copa do Brasil), com desgaste físico e emocional. Como eu já respondi, temos que encontrar soluções dentro do elenco. E fico tranquilo com isso, porque trabalho todos os dias. Vamos ter uma pausa e só jogamos no fim de semana", disse Renato Paiva em coletiva, na ocasião, após o empate sem gols contra o Fortaleza.
Por falar em 'pausa' para trabalhar, a próxima partida, contra Grêmio, neste sábado, 1º de julho, será a sexta vez em que o comandante tricolor poderá gozar da oportunidade de ter uma semana - ou mais - inteira de treinamentos. Apesar disso, os números seguem expondo um Bahia bastante oscilante na competição.
Nas cinco vezes anteriores em que a 'semana de treinos' ocorreu, o Esquadrão obteve dois triunfos, contra Coritiba e Palmeiras; um empate, diante do Cruzeiro; e duas derrotas, contra Bragantino e Internacional. Dos 15 pontos disputados, o time de Renato Paiva conquistou sete e obteve um aproveitamento um pouco superior, de 46,6%, mas ainda longe do esperado.
Apenas para via de comparação, caso esse percentual fosse mantido durante os confrontos do Tricolor até aqui - partindo da ideia de que Renato Paiva teria mais tempo de trabalho - o Bahia alcançaria a marca de 17 pontos e ficaria empatado com o Cruzeiro na disputa pela última vaga na Copa Sul-Americana, entre a 13ª e 12ª posição.
Nos cinco jogos onde teve mais tempo de trabalho, o Bahia saltou de 38% para 46% de aproveitamento. Números colocariam o Tricolor na 13ª ou 12ª posição.
Vale lembrar, inclusive, que durante a pausa para a Data-Fifa, o time do Bahia chegou a ter quase 10 dias de treinamentos, entre os dias 10 e 21 de junho, contando os dois dias de folga que foram dados ao elenco após o duelo contra o Cruzeiro. O resultado: um desempenho tático satisfatório contra o Palmeiras, considerado uma das melhores equipes do campeonato, e um gol assinalado no apagar das luzes que garantiu os três pontos do Tricolor de Aço.
Nas palavras do treinador Renato Paiva, o Bahia "soube sofrer" ao longo de todos os 90 minutos. Além disso, o comandante afirmou ter visto uma pequena evolução esboçado pela equipe.
"Jogo contra enorme equipe, que enfrenta muito bem todos os momentos do jogo. Tínhamos que nivelar muitas coisas para vencer esse jogo, nossa forma compacta de atacar e defender. Acho que foi um jogo dividido. Nosso grande mérito foi ter estado melhor que o Palmeiras em muitos momentos. Em outros momentos o Palmeiras esteve melhor. Soubemos sofrer. Olho para minha equipe e vejo os jogadores crescerem e acreditarem no trabalho", analisou Paiva ao fim do duelo.

As 'más notícias' para o Bahia e o treinador é que este embalo de jogos vai permanecer em julho. Com a primeira partida sendo logo no primeiro dia do mês, o Tricolor terá pela frente um total de sete partidas, contra Grêmio (três vezes, pelo Brasileirão e Copa do Brasil), Cuiabá, Athletico Paranaense, Corinthians e São Paulo.
Se as queixas de Renato Paiva estiverem corretas, o Esquadrão terá apenas duas destas partidas com tempo razoável de trabalho e, por consequência, para a apresentação de um bom futebol. O primeiro será contra a equipe cuiabana, enquanto a segunda ocorrerá diante do Tricolor paulista.