A equipe de advogados de Robinho tem um caso curioso entre os profissionais de direito. Pedro Junior Rosalino, um dos membros do Alckmin Advogados, que tentam reverter o cumprimento da pena do ex-jogador no Brasil pelo estupro cometido na Itália, tem ligação com um sequestro ‘de cinema’.
O membro da equipe liderada por José Eduardo Alckmin, que conta ainda com Rodrigo Alencastro, Vivian Collenghi, João Paulo Chaves de Alckmin e Ana Luiza Carvalho da Cunha, está envolvido em uma das histórias mais marcantes de Brasília. Chamado de “Pedrinho”, ele ainda era bebê quando foi sequestrado após o parto, no ano de 1986.
Nascido em um hospital particular de Brasília em 21 de janeiro daquele ano, o filho caçula de Maria Auxiliadora Braule Pinto e Jayro Tapajós Braule Pinto sumiu logo após o parto. Segundo o portal CNN Brasil, ele havia sido roubado por uma mulher vestida de enfermeira.
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Somente após 16 anos depois, Pedrinho foi encontrado, mas registrado como “Osvaldo Martins Borges Junior”. Criado por uma empresária responsável pelo “roubo”, Vilma Martins Costa, ele mudou de vida após uma neta do então marido de Vilma desconfiar da origem do bebê.
Cara de pau
Vilma jurou inocência ao ser descoberta, garantindo que o garoto havia sido levado a ela por um gari que havia o encontrado supostamente em um lixo. Além de confessar o sequestro, ela ainda cuidava de uma menina que também foi levada de outro casal quando era bebê, em 1979.
No ano de 2003, a suspeita foi condenada a 15 anos e 9 meses de prisão. Depois de cumprir 1/3 da pena, a mulher obteve liberdade condicional.