
Zezé Di Camargo venceu um processo judicial contra a Meta, empresa dona do Facebook, após ter sua imagem e voz manipuladas por inteligência artificial em vídeos falsos divulgados no Instagram. A decisão determinou que o conteúdo fraudulento seja excluído imediatamente das plataformas.
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O sertanejo moveu a ação em setembro, ao identificar perfis que compartilhavam um vídeo em que sua imagem e voz eram utilizadas sem autorização para simular apoio ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O julgamento ocorreu de forma antecipada, conforme revelou a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles.
Na decisão, o juiz destacou que o uso indevido da imagem do cantor para propagar discurso político falso comprometia sua credibilidade pública. A Meta foi obrigada a fornecer dados que permitam identificar os autores da manipulação digital.
Os advogados do artista afirmaram que o uso de IA para criar deepfakes é uma conduta ilícita e “será sempre combatida pelo cantor”. Com a identificação dos responsáveis, Zezé poderá processá-los nas esferas cível e criminal, em um caso que reforça os desafios legais envolvendo o uso de tecnologias de manipulação de imagem e voz.
