Enquanto aguarda a resposta da Justiça sobre o processo movido por Igor Kannário contra ele, por suposto plágio, o cantor Izac Bruno Coni Silva, mais conhecido como Zau Kannário, tem impulsionado a carreira como ‘Filho do Príncipe’.
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Nas últimas semanas, Zau conseguiu conquistar um público engajado e tem se apresentado em várias cidades da Bahia. Ele definiu um repertório inspirado em Kannário, explorando o timbre de voz extremamente parecido com o do artista, além de fazer o uso de bordões conhecidos do pagodeiro. O jovem se autodefine como um “cover”.
“A agenda está bem movimentada, nós temos cinco shows, né?! Hoje tem em São Felipe, na sexta-feira em Ribeira do Pombal, no sábado em Conceição do Almeida e no domingo em Feira de Santana. E tem aqui em Salvador também”, contou ele.
Entre eventos públicos e privados, Zau Kannário parece estar ocupando o espaço que seria do próprio Príncipe do Gueto, e é justamente isso que Igor Kannário alega no processo judicial.
Ao ser questionado se está tomando os contratos do cantor, Zau nega: “Não! O Kannário é insubstituível, o Kannário é o Príncipe do Gueto e eu sou apenas um cara que está sonhando, tentando conquistar o meu espaço como vários jovens. Eu acho que a única coisa que aconteceu foram as semelhanças, por me inspirar no trabalho dele, por ser um cover”.
Zau Kannário lamentou a desavença que se travou entre os dois, pois vê o ex-deputado como um ídolo, e confessa que queria que a situação tivesse ocorrido de uma forma diferente. Porém, está esperando para saber o que as autoridades irão definir.
“O processo está em trâmite ainda, o juiz ainda vai julgar. E o Kannário, como digo, eu sou fã dele, é uma referência para mim. Não tenho nenhum tipo de ligação com ele ainda, não consegui conversar pessoalmente, mas tudo continua da maneira que começou”, falou ele em entrevista ao MASSA!.
Por fim, o artista declarou que não vai se opor caso precise mudar o nome artístico. “Pretendo mudar o nome, mas só depois da decisão judicial, e vai ser decidido em enquete, quem vai decidir é o povo”, contou.
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