
A internação do cantor Hungria por suspeita de intoxicação por metanol teve uma reviravolta surpreendente. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) revelou o resultado da perícia da bebida ingerida pelo rapper nesta sexta-feira (3). De acordo com a investigação, não havia metanol nas garrafas analisadas.
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Em um texto divulgado à imprensa, as autoridades explicaram o resultado: “De acordo com os peritos, não foi detectada a presença de metanol nas amostras analisadas.Os exames também apontaram que o teor de álcool anidro está em conformidade com os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)".
Confira:

Apesar do descarte da intoxicação por metanol, o caso de Hungria continua sendo apurado, pois o artista apresentou diversas reações após o consumo das bebidas e chegou a ficar internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital particular de Brasília.
No dia em que passou mal, o cantor teve náuseas, vômitos, cefaleia, visão turva e acidose metabólica. A semelhança dos sintomas acendeu um alerta para que o quadro médico fosse analisado minuciosamente.

A Polícia Civil garantiu que irá checar outros aspectos da bebida para desvendar o que realmente ocorreu. “Outros exames ainda serão realizados para verificar eventual falsificação de rótulos, contrarrótulos, selos, lacres e do próprio líquido”, informaram.
Metanol na Bahia
O Ministério da Saúde (MS) apontou dois casos de suspeita de intoxicação por metanol na Bahia. O primeiro foi em Feira de Santana, quando um homem de 56 anos, identificado como Marcos Evandro Santana da Costa, morreu, na madrugada de sexta-feira (3). O segundo caso suspeito foi registrado em Salvador.
Até o momento, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) considerou apenas a morte na Princesinha do Sertão como o único quadro suspeito de possível intoxicação por metanol no estado. As autoridades competentes continuam investigando e ainda não há confirmação oficial.