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Lamentável! - 03/09/2025, 11:41 - Dara Medeiros - Atualizado em 03/09/2025, 12:31

O Cínico expõe descaso após naufrágio: "O pagode é bastante desunido"

Vocalista da banda pede ajuda para comprar novos instrumentos

O Cínico perdeu instrumentos e aparelhos de som durante naufráfio
O Cínico perdeu instrumentos e aparelhos de som durante naufráfio |  Foto: Reprodução/Instagram @bonifaciooficiall @cinicoofc

A vida do cantor baiano O Cínico deu uma reviravolta no fim de semana, depois que ele e sua banda perderam os instrumentos e aparelhos de som durante um naufrágio na Praia da Ribeira, em Salvador. No momento, o artista tenta se recuperar do prejuízo e seguir com os shows de cabeça erguida, mas não consegue esconder a decepção por não ter recebido apoio da galera do pagodão.

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Natural da cidade de Alagoinhas, no interior do estado, O Cínico aposta na carreira musical há sete anos. Ele se viu em desespero ao colocar tudo o que foi danificado na ponta do lápis e perceber que a estimativa do material perdido é de quase R$ 100 mil.

“Bateria, conga, os instrumentos, os aparelhos eletrônicos e o som também é muito caro. A gente estima aí de R$ 80 a R$ 100 mil de prejuízo”, explica ele em entrevista exclusiva ao MASSA!.

Descaso dos cantores de pagode baiano

Banda perdeu tudo, mas ainda não recebeu ajuda
Banda perdeu tudo, mas ainda não recebeu ajuda | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Acidentes e incidentes acontecem com frequência no mundo da música e não é raro ver a reunião de artistas para ajudar aqueles que foram prejudicados de alguma forma, como as tragédias envolvendo cantores de arrocha e sertanejo nos últimos anos.

Porém, para O Cínico, essa união não existe quando o assunto é o pagodão. Ele confidenciou ao MASSA! que sofreu com o descaso dos representantes do ritmo baiano e não recebeu doações de absolutamente nenhuma banda.

Aspas

Por enquanto, ninguém ainda se prontificou em ajudar. O pagode é bastante desunido, né? É uma situação complicada

O pagodeiro contou que conhece alguns cantores e recebeu mensagens de conforto, mas que a comoção deles não foi convertida em atitudes: “Conheço alguns cantores. Conheço, mas não com essa proximidade, entendeu? E os que são próximos me ajudaram com palavras”.

Circulam informações nas redes sociais de que uma vaquinha estaria rolando em grupos para arrecadar doações para comprar alguns dos instrumentos perdidos no incidente, mas a banda ainda não viu a cor do dinheiro.

Alternativas para continuar trabalhando

O Cínico estava cantando quando o naufrágio aconteceu
O Cínico estava cantando quando o naufrágio aconteceu | Foto: Reprodução/Instagram @cinicoofc

Com a repercussão do naufrágio, O Cínico ganhou mais visibilidade na mídia e teve um maior reconhecimento do público. Consequentemente, as propostas para contratar os serviços dele aumentaram. O problema é que os músicos continuam sem instrumentos.

Aspas

Graças a Deus, tem uma galera procurando a gente, entendeu? Tem uma galera procurando a gente, mas assim, acho que ainda é pouco. Falta mais uma iniciativa, falta mais uma ajuda

O grupo de pagode baiano também conta com a compreensão dos contratantes e, por isso, tem desenvolvido uma logística para alugar o material necessário nas próprias cidades dos shows, para não deixar todo o trabalho que construíram até aqui se perder pelo caminho, ainda que o custo seja alto.

“Fiquei praticamente um ano e meio sem fazer show, porque eu perdi meus instrumentos antigamente, e aí a gente veio, conseguiu gravar outro bloco, que estourou e está tocando em tudo que é paredão, e aí a gente conseguiu adquirir de novo os instrumentos, e nesse momento que a gente tava deslanchando novamente, aconteceu isso, né? É complicado”, desabafa.

Sonhos e planos para o futuro

Apesar das dificuldades atuais, o cantor e banda estão esperançosos de que conseguirão se reerguer novamente. A meta deles é puxar um trio na folia de 2026, em Salvador.

O Cínico sonha em cantar no Carnaval de Salvador
O Cínico sonha em cantar no Carnaval de Salvador | Foto: Reprodução/Instagram @cinicoofc
Aspas

Meu sonho é tocar no Carnaval, inclusive, eu nunca tinha curtido Carnaval aqui em Salvador, foi o primeiro ano que eu curti e eu falei: ‘Próximo ano eu vou passar num trio desse aí, pode anotar’. Vamos torcer e correr atrás, com certeza

Por fim, o apego à fé e o desejo de ajudar a família tem sido a válvula de escapa para achar forças e continuar. “Como sempre, é Deus mesmo na nossa vida, porque se não fosse Deus, Jesus Cristo, a gente não tinha forças pra continuar, tá entendendo? É também uma motivação de querer dar uma vida melhor para nossos pais, para meu filho”, conclui.

Saiba como ajudar a banda

O Cínico fez um apelo para quem puder fortalecê-los nesse momento de dificuldade: “Estamos seguindo firme, assim, estamos no prejuízo, mas estamos correndo atrás, estamos correndo atrás e estamos também precisando de ajuda. Quem puder ajudar a gente aí com qualquer valor, instrumento, até com shows também, já ajuda bastante”.

Para ajudar nessa corrente do bem é só entrar em contato com o cantor pelo Instagram (@cinicoofc) ou falar com a Van Styllo Produções, empresa responsável pela banda, no número (71) 98422-4584.

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