O apresentador Marcos Mion voltou a comentar o suposto caso de discriminação contra uma criança com transtorno de Espectro Autista (TEA) dentro da loja Riachuelo, localizada em um shopping center de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. Desta vez, o global se solidarizou com a funcionária da loja de departamento após assistir o vídeo do posicionamento da mulher.
Mion ainda considerou a demissão da funcionária como “pior decisão”, o que segundo ele, pode gerar um sentimento de ódio na mulher contra a luta das pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA). Ele também afirmou que é contra o cancelamento da ex-funcionária e defendeu o acolhimento como forma de aliar a sociedade civil à causa.
“Eu não acredito em cancelamento, eu não acredito em execrar uma pessoa por falta de conhecimento. Sempre defendo que a gente tem que entender e acolher, porque ninguém tem a obrigação de nascer sabendo. Num caso como esse, a demissão é a pior atitude possível, porque tira do envolvido, da moça do caixa, a possibilidade de aprender, de evoluir, porque essa é a nossa obrigação", disse o apresentador, que é pai de Romeo, de 18 anos, que tem TEA.
Com discurso duro, Marcos Mion aproveitou para cobrar das empresas uma mudança de posicionamento na prestação de serviço e atendimento às pessoas. O global atesta que é necessário investir em treinamentos para que casos como esse não se repitam.
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"Acho drástico ela ter sido demitida, e lanço aqui a ideia: desejo que a empresa reveja essa decisão, e quem sabe transforme ela, e essa situação toda, num símbolo de mudança, onde todos os funcionários dessa rede gigantesca passem a ter treinamento adequado para lidar com PCDs de todos os tipos, e que a sociedade dê mais um passo para o respeito e igualdade", pontuou.