A escritora e artista plástica Jacira Roque de Oliveira, mais conhecida como Dona Jacira, mãe do rapper Emicida e do empresário Evandro Fióti, faleceu nesta segunda-feira (28), aos 60 anos, hospitalizada em São Paulo.
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Ela enfrentava Lúpus e fazia hemodiálise há mais de 25 anos. A causa da morte, confirmada por amigos da família à Marie Claire, não foi divulgada.
Dona Jacira parte e deixa os filhos ainda em conflito
A morte da matriarca ocorre em meio ao rompimento público entre os filhos, que protagonizaram uma briga familiar que mobilizou as redes sociais nos últimos meses.
Dona Jacira chegou a se pronunciar sobre o desentendimento com uma carta aberta nas redes sociais, em que lamentava o uso destrutivo das palavras e saía em defesa de Fióti, acusado de desviar R$ 6 milhões das contas de Emicida.
“A palavra maldita calou fundo no coração da minha família”, escreveu, ao reforçar que a acusação contra Fióti havia sido feita “sem chance de defesa”. Ela ainda deixou um apelo simbólico pela reconciliação: “Até que este desfaça a maldição. Até que ele restabeleça a verdade em presença de quem ele adoeceu com falsa palavra. Até lá, todos nós estaremos ritualizando pela cura”.
Natural da Zona Norte de São Paulo, Dona Jacira ficou conhecida pelo ativismo, arte e literatura. Publicou o livro autobiográfico Café e lançou uma coleção de bonecas feitas com retalhos. Em 2022, protagonizou um documentário no canal GNT.
No filme, ela relatava as dores da maternidade em meio às dificuldades financeiras e emocionais, e sua luta por manter os filhos conectados com a arte, mesmo diante da vontade de protegê-los das dores do mundo.
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