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pedido negado - 27/08/2025, 14:00 - Da Redação

Justiça nega pedido de Urach para anular doações à Igreja Universal

Influenciadora diz que vai recorrer e chama contribuições de “estelionato da fé”

O perfil de Andressa caiu após polêmica
O perfil de Andressa caiu após polêmica |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

A Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de Andressa Urach para anular as doações feitas à Igreja Universal do Reino de Deus, entre 2015 e 2019.

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A decisão, assinada pela juíza Karen Rick Danilevicz Bertoncello, da 13ª Vara Cível de Porto Alegre, considerou que as contribuições foram voluntárias e conscientes, sem sinais de coação ou vício de consentimento.

Segundo os autos, Urach recebeu R$ 3,8 milhões em direitos autorais pela venda do livro Morri para Viver – Meu submundo de fama, drogas e prostituição, lançado em 2015, e afirmou ter doado cerca de R$ 2 milhões à instituição religiosa. Para a magistrada, o valor que restou garantiu a subsistência da autora, afastando a tese de que todos os bens haviam sido destinados à igreja.

Ainda de acordo com a sentença, a primeira doação ocorreu em novembro de 2015 e a última em julho de 2019, pouco antes de Urach se desligar da instituição. Nesse período, ela também atuou como obreira e missionária.

O pedido de indenização por danos materiais e morais foi rejeitado, assim como a acusação de litigância de má-fé feita pela Igreja Universal.

O lado de Andressa

Em vídeo publicado nas redes sociais, Urach declarou não concordar com a decisão judicial e chamou as contribuições de um “estelionato da fé”.

"Oi, gente. Eu sei que muitas pessoas estão acompanhando o meu processo e eu quero deixar algumas coisas bem claras, tá? Primeiro, a troca de juízes. O que mais me chamou a atenção foi que, no meu caso, já passou vários juízes diferentes. E eu não acho justo que a juíza que não acompanhou a audiência seja quem dê a decisão.

Quem estava lá sabe muito melhor do que aconteceu. Outra coisa, eu levei testemunhas e tive prejuízo. Também quero lembrar que eu levei testemunha que afirmou o quanto eu tive de prejuízo. Isso não pode ser simplesmente ignorado no meu processo.

Sobre as doações, tá? Outra coisa importante. Essas doações que eu fiz não tiveram nenhum documento oficial. E, mesmo assim, isso não foi levado em conta. Cadê a justiça nesse país? Sobre dar voz às pessoas, tá?

Eu sei que eu não sou a única que passou por isso. E olha quantos anos isso acontece. E eu dou voz para milhares de pessoas que também foram enganadas por essas instituições. Isso tem nome, estelionato da fé. E eu não vou me calar em relação a isso.

Eu consegui me reerguer e as pessoas que se mataram após doarem tudo. Olha, eu vou recorrer por tudo isso. Eu vou continuar recorrendo, vou lutar até o fim. Porque todos sabem o que eu passei. Tá aprovado e eu não vou desistir. Obrigado pelo carinho e apoio.

E vocês. Essa luta não é só minha, mas também por tantas outras pessoas que já passaram pela mesma coisa que eu passei. E eu sou corajosa e eu vou até o fim. E eu enfrento quem for. Porque eu luto pela justiça. E eu espero de verdade que existam deputados que criem leis para proteger pessoas como eu, que são enganadas pelo estelionato da fé. Obrigada".

Veja o pronunciamento:

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