A Justiça de São Paulo absolveu a mulher acusada de perseguir a atriz Débora Falabella, após determinar que ela é incapaz de compreender a ilegalidade de seus atos. A decisão, dada pela Juliana Trajano de Freitas Barão, da 1ª Vara Criminal da Barra Funda, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), reconheceu que a ré, que não teve o nome divulgado, não oferece risco à artista.
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Apesar da absolvição, a juíza determinou que a mulher seja acompanhada em uma unidade ambulatorial por, no mínimo, dois anos. A defesa da mulher, representada pelos advogados Diego Cerqueira e Ivana Carneiro, destacou que a cliente foi absolvida sumariamente, mas as medidas protetivas que a impedem de se aproximar de Débora Falabella continuam em vigor.
A perseguição começou em 2013, quando a acusada encontrou Débora Falabella em um elevador no Rio de Janeiro. Desde então, a atriz relatou diversos episódios de assédio, incluindo o envio de presentes indesejados, tentativas de forçar entrada em camarins, e a criação de um grupo no WhatsApp com a atriz e sua irmã. Em 2022, a atriz registrou um boletim de ocorrência sobre o caso.
A mãe da acusada revelou que a filha foi diagnosticada com esquizofrenia há 20 anos e já foi internada em uma clínica psiquiátrica em 2004. No início deste ano, a mulher foi presa dentro de uma clínica, mas teve sua prisão revogada e foi declarada inimputável.