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Sinistro - 04/05/2025, 14:27 - Da Redação

Homem planejava matar criança ao vivo em show da Gaga

Suspeito envolvido na tentativa de ataque terrorista fazia parte de grupo extremista nas redes sociais

Homem atuava em fóruns que compartilhavam conteúdos nazistas, homofóbicos e discursos de ódio
Homem atuava em fóruns que compartilhavam conteúdos nazistas, homofóbicos e discursos de ódio |  Foto: Reprodução\ Prefeitura do Rio de Janeiro

Um dos alvos da operação que frustrou o atentado ao show da cantora Lady Gaga, neste sábado (3), também planejava cometer um crime ainda mais brutal: o assassinato de uma criança ao vivo pelas redes sociais. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles com base em fontes da investigação.

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O suspeito foi identificado durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão em Macaé, no interior do Rio de Janeiro, como parte da Operação Fake Monster, conduzida pela Polícia Civil do RJ em parceria com o Ministério da Justiça. Ele fazia parte de um grupo extremista que agia em fóruns e plataformas digitais, promovendo discursos de ódio e incitando a violência contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.

Segundo a investigação, o homem não apenas participou dos planos de atentado ao evento na Praia de Copacabana — que reuniu mais de 2 milhões de pessoas — como também fazia postagens ameaçando executar uma criança durante uma live.

A polícia encontrou indícios de uma rede estruturada para disseminar violência, estimular automutilação, compartilhar pornografia infantil e planejar atentados com armas caseiras e coquetéis molotov. O grupo tratava os crimes como “desafios coletivos”, com o objetivo de obter notoriedade nas redes sociais. Os conteúdos trocados entre os membros continham apologia ao nazismo, racismo, homofobia e violência extrema.

Além do caso de Macaé, a operação também resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul, apontado como líder do grupo, e na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro por armazenar pornografia infantil. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em quatro estados brasileiros.

Apesar das ameaças, o show de Lady Gaga transcorreu sem incidentes. A ação das autoridades ocorreu de forma sigilosa, evitando qualquer risco ao público. Os suspeitos podem ser responsabilizados por crimes como terrorismo, apologia à violência, pedofilia e formação de organização criminosa.

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