Após uma passageira ter sido expulsa pela Polícia Federal (PF), por ordens do comandante de um avião da gol, ainda no aeroporto de Salvador, a companhia aérea resolveu se pronunciar neste domingo (30). Vale lembrar que a professora Samantha Vitena, de 31 anos, foi obrigada a se retirar do voo 1575, por Policiais Federais após se recusar a despachar uma mochila no voo que tinha São Paulo como destino.
Por meio de nota, a empresa culpou a professora de gerar toda confusão e causar tumulto e atraso na decolagem. "A GOL informa que, durante o embarque do voo G3 1575 (Salvador - Congonhas), havia uma grande quantidade de bagagens para serem acomodadas a bordo e muitos Clientes colaboraram despachando volumes gratuitamente. Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma Cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo".
A companhia ressaltou também que não há exceções para procedimentos de segurança e que está apurando o caso. "Lamentamos os transtornos causados aos Clientes, mas reforçamos que, por medidas de Segurança, nosso valor número 1, as acomodações das bagagens devem seguir as regras e procedimentos estabelecidos, sem exceções. A Companhia ressalta ainda que busca continuamente formas de evitar o ocorrido e oferecer a melhor experiência a quem escolhe voar com a GOL e segue apurando cuidadosamente os detalhes do caso."
Quem também se pronunciou foi a Polícia Federal, em um comunicado divulgado no último sábado (29). "Fui acionada pela companhia Gol, no aeroporto de Salvador/BA, para efetuar o desembarque de passageira que não teria acatado as ordens do comandante do voo nº1575, referentes à segurança de acomodação de bagagens".
A PF destacou ainda que a autoridade máxima da aeronave é o comandante. "Ressalta-se que, de acordo com a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, o comandante exerce autoridade desde o momento em que se apresenta para o voo até o momento em que entrega a aeronave, tendo autonomia para solicitar apoio da Polícia Federal".