Gil Félix, cantor, compositor e multi-instrumentista baiano, volta às suas raízes com o lançamento de 'Ubalafon', seu sétimo álbum. A novidade vai ganhar uma performance gratuita no dia 25 de janeiro, às 21h, no Parador Z1, Rio Vermelho.
Depois de seis anos morando em Estocolmo, Suécia, o artista traz ao público uma obra que celebra a herança afro-brasileira e a fusão de ritmos globais.
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Gravado entre Salvador e Estocolmo, Ubalafon é fruto de uma vivência multicultural, com influências que vão do Recôncavo Baiano à África Ocidental. O álbum mistura bossa nova, samba, reggae e afrobeat, numa sonoridade que Gil define como “afropop”. A revista britânica Songlines destacou o trabalho como “uma destilação polirrítmica da experiência afro-brasileira”, refletindo a essência do artista.
Para Gil, o nome do álbum carrega um simbolismo profundo. Em entrevista ao Grupo A TARDE ele explicou: "Esse álbum me inspirou, primeiramente, pelo instrumento balafon, que deu origem ao piano. Usado por griots na África para narrar histórias ancestrais e mobilizar comunidades, o balafon tem um significado cultural e político que ressoa no meu trabalho".
Propósito e mensagem
Mais do que música, Gil diz que deseja transmitir uma mensagem de unidade e conexão. “Espero que as pessoas compreendam que, por mais diferentes que sejamos, somos muito iguais. As diferenças são as nossas referências para cruzar barreiras e nos conectarmos de forma mais profunda,” afirmou.
Além disso, o artista busca destacar a importância da experimentação e da inovação na música. Ele ressaltou que o álbum incorpora elementos técnicos únicos, como cadências não convencionais e divisões rítmicas inovadoras.
"As guitarras e as melodias têm um papel crucial nesse disco, trazendo uma nova batida e desafiando as expectativas musicais tradicionais", disse.
Lançamento e show gratuito
Segundo o artista, o show de lançamento promete uma experiência inesquecível, com uma performance vibrante que une culturas e atravessa continentes. “É uma celebração das conexões ancestrais entre o Recôncavo e a África Ocidental. Quero que o público sinta a energia contagiante do afropop e mergulhe nas nossas raízes culturais,” declarou Gil.