Uma Igreja Evangélica em Balneário Camboriú, na cidade de Santa Catarina, ganhou repercussão nas redes sociais ao promover um festival de tatuagens ao seus fiéis. A ideia seria desenhar um versículo bíblico para 'eternizar' a missão religiosa. A ação foi liderada pelo pastor Eduardo Reis, da Igreja Reino, que compartilhou um vídeo mostrando a fila de pessoas prontas para marcar na pele a passagem de Mateus 24:14.
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Apesar de admitir que nunca foi a favor de tatuagens, o pastor afirmou que tomou a decisão por sentir um chamado espiritual. “Eu detesto tatuagem. Sempre achei uma abominação. Mas senti no meu espírito que Deus queria que eu tivesse um memorial da missão. Eu não gosto, mas sou livre para ter uma. Nenhuma religião vai me dizer o que posso ou não fazer com o meu corpo”, disse Eduardo Reis.
O versículo, que está descrito na Bíblia Sagrada, em Mateus 24:14, tatuado foi: "E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as nações. E então virá o fim".
Opiniões divididas
A ação dividiu opiniões entre os fiéis e internautas. Enquanto alguns apoiaram, outros questionaram a prática e criticaram o uso da tatuagem como expressão de fé.
“Se uma igreja consegue convencer as pessoas a fazer tatuagem, imagina o que o anticristo pode fazer com esse povo”, comentou uma seguidora. Já outra ironizou: “Precisou tatuar para lembrar de Jesus? Que Bíblia vocês estão lendo?”.
Pastor e fiéis se defenderam
Mesmo com a repercussão negativa em parte dos comentários, o pastor manteve sua posição. “Não existe versículo dizendo ‘não faça tatuagem’. Se fosse importante para Deus, estaria escrito. O corpo para nada se aproveita. Trouxemos um tatuador porque muitos quiseram fazer. Publiquei na internet porque quero ver esse povo livre”, declarou.
Segundo alguns participantes, a tatuagem vai além da marca física, seria uma forma de lembrar diariamente da missão cristã. “Lembrar o propósito de saber que Deus entregou para nós. Que ele entregou que pregou o reino”, disse uma fiel.
A polêmica continua alimentando debates nas redes, dividindo opiniões sobre fé, liberdade e tradição religiosa.
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