28º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Entretenimento

se revoltou - 29/10/2025, 12:05 - Lais Machado

Filho de líder do Comando Vermelho, Oruam detona operação no RJ

Até o momento, mais de 60 mortes foram confirmadas em decorrência do confronto entre policias e criminosos

Rapper esteve preso esse ano acusado de associação ao tráfico
Rapper esteve preso esse ano acusado de associação ao tráfico |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O rapper Oruam se manifestou nas redes sociais após a megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, realizada na terça-feira (28), que terminou com pelo menos 64 mortos e 81 presos.

Leia Também:

A ação, considerada a maior operação de segurança da história do estado, teve como alvo o Comando Vermelho e aconteceu nos complexos do Alemão e da Penha, áreas de grande vulnerabilidade social na capital fluminense.

Pronunciamento

Filho de Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho e preso desde 1996, Oruam classificou o episódio como uma “chacina”. “Maior chacina da história do Rio de Janeiro”, lamentou o cantor em suas redes.

A postagem dividiu opiniões. Enquanto alguns internautas defenderam a ação policial, afirmando que “confronto não é chacina” e que “quem entra no crime tem dois caminhos: ser preso ou morto”, outros se mostraram preocupados com a violência. “Que Deus proteja os policiais e os moradores inocentes”, escreveu um usuário.

Mortos na megaoperação

Na manhã desta quarta-feira (29), o Complexo da Penha amanheceu em clima de desespero. Moradores levaram ao menos 55 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, em protesto contra a operação.

Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro.
Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. | Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

Segundo o governo estadual, a ação deixou 60 mortos das comunidades e quatro policiais. Os corpos levados à praça ainda não fazem parte da contagem oficial, o que pode elevar o número total de vítimas para mais de 100, conforme informou o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

exclamção leia também