
Mesmo de dentro da prisão, o rapper Oruam, de 23 anos, que está há mais de um mês em Bangu 3, escreveu uma carta para os fãs e familiares nesta terça-feira (9). No texto, divulgado no Insta do artista, ele pediu desculpas, falou sobre arrependimentos e afirmou que é alvo de uma perseguição que tenta manchar sua carreira.
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Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, está detido na Penitenciária Dr. Serrano Neves (Bangu 3), acusado de ameaça, dano ao patrimônio público, desacato, resistência e associação ao tráfico. Se for condenado por todos os crimes, pode pegar até 18 anos em cana.
Na carta, Oruam começou com um desabafo sobre a dor de estar atrás das grades. "Um leão ferido ainda é um leão. [...] Sempre visitei meu pai (Marcinho VP) na prisão, me acostumei a ser a visita... E hoje, quando minha família vem me ver, o que mais quero é e embora junto com eles", escreveu.
Ninguém prende quem tem a mente livre.
Oruam
O rapper ainda afirmou que reconhece os erros, mas negou algumas acusações e disse que está sendo tratado de forma desigual pela Justiça.
Leia a carta completa:
Prisão
A prisão rolou no dia 24 de julho, após uma operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Policiais brotaram na casa do cantor, no Joá, Zona Oeste do Rio, para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente ligado ao Comando Vermelho.
Durante a abordagem, Oruam e outras pessoas teriam jogado pedras contra uma viatura policial, o que permitiu que o pivete fugisse. A defesa do cantor tenta provar que ele não teve participação em atividades criminosas.