
Bombom, barra, brigadeiro, coração ou até na colher. O chocolate é quase uma unanimidade quando o assunto é prazer. De origem milenar — há mais de 3.500 anos, com registros do uso do cacau por povos da América Central e do Sul, o doce só se espalhou pelo mundo depois de chegar à Europa, no século 15. A importância foi tanta que ele ganhou um dia só pra ele: 7 de julho, o Dia Mundial do Chocolate.
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Pensando na data, o Portal MASSA! bateu um papo com a nutricionista Rosileidi Perri, que desvendou cinco verdades e mitos sobre o chocolate que você precisa saber antes de devorar mais uma barra. Confira:
Chocolate vicia de verdade?
Mito. De acordo com Rosileidi, o chocolate não contém substâncias químicas que gerem vício, como acontece com o álcool ou a nicotina, por exemplo. No entanto, ele pode sim desencadear sensações de prazer e bem-estar, especialmente por conta das ligações emocionais que construímos com o doce ao longo da vida.
"O chocolate pode desencadear sensações de satisfação e prazer, por trazer ligações emocionais. Mas não contém substâncias que causem desejos viciantes", explica a nutricionista.
Chocolate dá espinha?
Depende. Segundo a nutricionista, não existe uma ligação direta entre o chocolate e o surgimento de acne. O que pode acontecer, segundo ela, é que o consumo exagerado de açúcares e ultraprocessados, como algumas versões de chocolate, potencialize as espinhas em pessoas predispostas.
Ou seja: não é o chocolate, mas o exagero e a condição da sua pele.
Chocolate amargo faz bem pro coração?
Verdade. Rosileidi afirma que o chocolate amargo é rico em flavonoides, compostos com forte ação antioxidante, que ajudam a combater os radicais livres e a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
"São ricos em substâncias flavonoides. Uma substância que apresenta um excelente potencial antioxidante. E por sua vez, auxiliam na redução de radicais livres e de doenças cardíacas", destaca.
Chocolate é afrodisíaco?
Parcialmente verdade. De acordo com a nutricionista, o chocolate, principalmente o meio amargo, pode sim estimular a liberação de neurotransmissores que estão ligados ao prazer e à sensação de bem-estar.
"Alguns estudos revelam a sensação de bem-estar e prazer após o consumo. O chocolate meio amargo apresenta ingredientes que contribuem para os estímulos de neurotransmissores como a serotonina e endorfina, que promovem estas sensações citadas acima", explica.
Ajuda a reduzir o colesterol?
Sim. Rosileidi explica que os antioxidantes do chocolate amargo também atuam na redução da oxidação do colesterol, o que ajuda a diminuir inflamações e melhora a saúde vascular.
"Além de melhorar a circulação sanguínea, os antioxidantes presentes no chocolate amargo, contribuem para redução da oxidação do colesterol. Assim reduzindo a inflamação do sistema, também", conclui.