
A cantora Pabllo Vittar vem sendo acusada de ter plagiado a música "Amar, Sofrer, Chorar" do cantor e compositor Herlomm Diosly dos Reis Silva, com a faixa “Ama, Sofre, Chora”. Após ser citada na ação, a artista se defendeu judicialmente. O tribunal, então, determinou uma prova pericial para avaliar e identificar semelhanças entre as canções dos artistas. Além de Pabllo, a Sony Music também está envolvida no caso.
Pabllo alega que não há plágio, já que as músicas não teriam nenhuma relação entre si, a não ser usar os verbos "amar, sofrer e chorar" em seus nomes, o que não seria suficiente para apoiar acusações do compositor. As obras seriam completamente diferentes e não haveria semelhança alguma entre as elas.
A cantora sustenta que se uma determinada palavra é o fundamento para as acusações, então metade das canções sertanejas devem ser consideradas plagiadas, desde que muitas vezes usam os mesmos versos em suas composições. Em seguida, ela citou que não houve comunicação prévia da situação ou qualquer tentativa de resolução extrajudicial anterior ao processo.
Por sua vez, Herlomm apresentou sua resposta à defesa da cantora. No processo, os compositores refutaram as alegações dos réus de que eles não deveriam comparecer ao processo. Isso porque, o músico alega que ambos são responsáveis pelo caso.
No que diz respeito ao plágio em si, é muito claro para o autor que a mesma coisa acontece. As semelhanças entre as letras das músicas seriam tão óbvias que até o ouvido destreinado é fácil perceber. Segundo ele, não haveria simples semelhança somente entre os termos, mas também em suas melodias.
Após a contestação, foi especificado os prazos para a apresentação das provas que as partes pretendem firmar no processo. Herlomm solicitou ainda a aprovação para um teste de avaliação da perícia.