O cantor Lincoln Senna, novo vocalista do Parangolé, abriu o jogo sobre sua visão para o futuro da banda. Questionado pela coluna Sabendo Com Vini, do Portal MASSA!, se, assim como as formações anteriores do grupo, irá abordar temas sociais como a realidade das favelas nas letras, o vocalista lembrou das dificuldades que ele passou na vida, como no período em que ele foi motorista por aplicativo na plataforma Uber, e destacou sua origem humilde e seu repertório construído a partir de vivências diversas.
"Sou filho de um professor e de uma dona de casa. Sou filho de uma classe média baixa, o que me permitiu circular por becos e vielas, ter amigos de todas as origens, e isso me deu um repertório para entrar e sair de qualquer lugar"
Lincoln Senna, vocalista do Parangolé
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Em seguida, o vocalista do Parangolé prometeu unir legado e inovação enquanto estiver à frente da banda como cantor.
"O Parangolé permite essa pluralidade, e acho que justamente o perfil dos cantores precisa ter essa versatilidade de cantar, dançar, interpretar melodias e versos. Bambam e Nenel vinham com letras que abordavam temáticas específicos, Léo Santana trouxe mais dança, mas também não deixou de cantar temas reflexivos, como 'Favela' e 'Negro Lindo'. Depois veio Tony Salles, com sua pluralidade, trazendo dança e visceralidade. E agora, eu tenho que me virar nos 360 para falar a linguagem de todos que passaram, mas Deus dá o cobertor conforme o frio", finalizou.