Ex-vocalista da banda Saiddy Bamba, o cantor Alex Maxx comentou sobre a presença de artistas LGBTQIA+ no pagode baiano. Em entrevista à coluna Sabendo Com Vini, do Portal MASSA!, ele falou sobre seu pioneirismo em dar espaço a pessoas LGBTQIA+ no palco e revelou que o sucesso de Léo Kret gerou desconforto entre os ex-sócios da banda.
"Eu sou um pioneiro. Sempre fui amigo de todos, não tenho preconceito com nada, gosto muito dos homossexuais", afirmou Alex Maxx, que conheceu Léo Kret durante um concurso da Saiddy Bamba para escolher uma dançarina da comunidade LGBTQIA+ para participar de alguns shows.
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Presença de Léo Kret incomodou ex-sócios
Em seguida, o artista revelou que o sucesso de Léo Kret incomodou os ex-sócios, que criticaram sua decisão de colocá-la na banda. "Os caras falaram 'nada a ver'. Na época, foi uma agonia, mas briguei por essa causa porque começou a fazer muito sucesso. 'Se Léo Kret está fazendo sucesso comigo, por que não deixá-la aqui? O público está respondendo bem'", declarou o cantor, rasgando elogios à Léo Kret no cenário político como a primeira vereadora trans do Brasil.
Artista nega que hit 'Esse cavalo é égua, baixo astral, baixaria' foi homofobia
Por fim, Alex Maxx rebateu as críticas de que a música 'Bicha' foi feita para ridicularizar os gays. "Na época, fui criticado por algumas pessoas por cantar 'Esse cavalo é égua, baixo astral, baixaria'. Era uma homenagem, uma brincadeira, que vou levar pro resto da minha vida", completou o cantor, demonstrando estar em paz com o trabalho desenvolvido na Saiddy Bamba em valorizar os artistas da comunidade LGBTQIA+.