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Picante - 16/11/2024, 06:30 - Da Redação

Rala e rola pode deixar a cabecinha levinha

Especialista revela que ter uma vida sexual ativa pode ajudar a controlar a enxaqueca

Atividade sexual contribui para o aumento da frequência cardíaca
Atividade sexual contribui para o aumento da frequência cardíaca |  Foto: Reprodução

Além de prazeroso, o sexo também pode ser um santo remédio. Ter uma vida sexual ativa pode trazer uma série de benefícios para a saúde. Um estudo do Instituto de Pesquisa New England, em Massachusetts (EUA), aponta que atividade sexual contribui para o aumento da frequência cardíaca, que atinge seu pico durante o orgasmo (que pode chegar a 180 batimentos por minuto).

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"Devido à liberação de endorfinas pelo orgasmo, temos grande melhora com as crises de enxaqueca, sono mais reparador , pois também há maior liberação de prolactina e ocitocina, aliviando a ansiedade de uma maneira geral. Assim como, com a diminuição do cortisol basal (hormônio do estresse), diminuímos o risco de incidência de diabetes, aumento da liberação de testosterona, sistema imune mais forte e detoxificação do organismo como um todo. Ou seja, promove uma bela ajuda no processo de desinflamar o corpo", explica o médico e terapeuta sexual João Borzino.

Além de alívio da dor, o especialista também aponta os benefícios do ‘rala e rola’ para a saúde mental. “Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, descobriram que mulheres que haviam feito sexo recentemente tinham melhor capacidade de lembrar de muitas palavras, apontando que a atividade sexual estimula conecções neurais importantes em áreas da fala, memória e aprendizado, o que tem tudo a ver com a concentração”, destaca.

"A saúde sexual tem que tomar sua devida relevância pois é pilar para a longevidade saudável. Cuidar da sexualidade é preservar o ser humano em todos os âmbitos: saúde, física, mental, financeira e econômica para o mundo", completa o terapeuta sexual e médico João Borzino.

E a frequência?

Mas será que existe uma frequência ideal para garantir tantos benefícios à saúde física e mental? Segundo Borzino, ela varia de acordo com a idade e depende de diversos fatores, como estilo de vida, saúde, características relacionais do casal, autoestima e libido.

"Pesquisas do Instituto Kinsey para Pesquisas em Sexo, Gênero e Reprodução nos Estados Unidos, revela que a frequência tende a decair ao longo dos anos e pode variar de uma vez por semana a uma vez por mês. Os jovens entre 18 e 29 anos têm, em média, 112 relações sexuais por ano, o corresponde a três encontros por semana. Já em adultos de 30 a 39 anos, a média anual cai para 86, o que equivale a 1,6 relações por semana. Já o grupo entre 40 e 49 anos de idade tem 69 sessões por ano ou 1,3 relação semanal, um pouco mais da metade em relação aos mais jovens. Para quem é casado os dados também são diferentes: 34% dos casados têm relações entre duas e três vezes por semana, 45% têm algumas vezes por mês e 13% apenas algumas vezes por ano", pontua.

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