
O termo skincare se popularizou a partir do século XX, mas os cuidados com a pele acontecem há muito tempo. Civilizações como a do Egito Antigo já demonstravam zelo com a beleza e usavam produtos naturais para preservarem o rosto. Com o passar do tempo, a preocupação com a pele ficou ainda mais intensa, tão intensa que até os espermatozoides têm sido usados em tratamentos faciais.
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Influenciadores como Carlinhos Maia e Sthe Matos declararam usar sêmen de salmão na pele, já a blogueira Kelly Zolanski, moradora dos EUA, destacou usar esperma de um amigo para hidratar a face. Para saber se o uso de espermas faz bem ou não para saúde da pele, o Portal MASSA! entrevistou uma especialista que revelou os mitos e verdades sobre esse assunto.
Comprovação científica
A dermatologista Fernanda Ventin explica que não há confirmação científica confiável de que o uso de espermatozoides como skincare traga benefícios para a pele. Além disso, ela ressalta que essa prática não é reconhecida pela comunidade médica ou dermatológica, e não há estudos que comprovem sua eficácia ou segurança.
“Quem estiver interessado em cuidados com a pele, recomendo procurar produtos e tratamentos aprovados por especialistas, que tenham respaldo científico sob orientação do seu médico dermatologista”, indica.

A médica também pontua que o uso da substância na pele pode causa sérios problemas.
“O uso de espermatozoides como skincare não possui comprovação científica de benefícios e pode trazer riscos. Por isso, é importante evitar métodos não comprovados e buscar tratamentos seguros e aprovados por profissionais qualificados", afirmou.
Entre os possíveis prejuízos estão o risco de infecções, reações alérgicas ou irritações na pele
Pegue a visão
Fernanda faz um alerta sobre a utilização de produtos com base apenas na indicação de influenciadores.
“É importante ter cautela ao consumir informações de influenciadores, especialmente quando se trata de práticas que não possuem respaldo científico ou comprovação de segurança. Recomendo sempre buscar orientações de profissionais qualificados e confiar em tratamentos e produtos que tenham respaldo científico e aprovação de órgãos reguladores. Sua saúde e segurança devem estar sempre em primeiro lugar”, reflete.
*Sob a supervisão do editor Pedro Moraes