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Inclusão econômica - 03/09/2024, 06:00 - Da Redação

Só 1 de cada 4 pessoas LGBTQIA+ conseguiu emprego formal em 2023

A pesquisa foi feita pelo Fundo Positivo e o Instituto Matizes, com o apoio da Wellspring Philanthropic Fund (WPF), acab

A pesquisa aponta que as iniciativas de inclusão econômica dão prioridade à população trans
A pesquisa aponta que as iniciativas de inclusão econômica dão prioridade à população trans |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apenas 25%, ou seja, uma em cada quatro pessoas LGBTQIA+ conseguiu um emprego com carteira assinada em 2023. O dado é do estudo inédito sobre a inclusão econômica da população LGBTQIA+ no Brasil. Intitulado “Inclusão Econômica e Geração de Renda da População LGBTQIA+ no Brasil: Desafios, Iniciativas e Financiamentos", a pesquisa é resultado da parceria entre o Fundo Positivo e o Instituto Matizes, com o apoio da Wellspring Philanthropic Fund (WPF).

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O levantamento revela o número de projetos direcionados à geração de emprego e renda para a população LGBTQIAP+, o que representa 63% entre 2021 e 2023. Apesar dos esforços das organizações sociais, o mercado de trabalho formal ainda encontra dificuldades para absorver essa mão de obra qualificada.

A sustentabilidade financeira dos projetos também é um ponto crítico. A pesquisa indica que 69,2% das organizações relatam dificuldades em captar recursos, e quase metade nunca recebeu apoio financeiro. Apenas 68,1% das iniciativas contam com financiamento externo.

De acordo com a pesquisa, as iniciativas de inclusão econômica dão prioridade à população trans, que enfrenta altos índices de exclusão econômica devido ao preconceito: 51% dos projetos atendem mulheres trans, 49% travestis e 39% homens trans.

Apesar dos desafios, o estudo ressalta que há um movimento significativo de projetos de inclusão econômica liderados pela própria comunidade LGBTQIA+. Esses projetos se concentram principalmente em treinamento profissional e cursos de empreendedorismo, sendo que 77,9% das iniciativas oferecem qualificação profissional e 51,9% incluem formação em empreendedorismo.

Entre os principais desafios para a inserção dessa comunidade na economia, 45,2% das organizações apontam a falta de apoio governamental. Além disso, 42,3% ressaltam a necessidade de maior engajamento da iniciativa privada. O surgimento de novas vagas afirmativas e a implementação de políticas inclusivas são mencionadas como estratégias com efeito positivo para efetivar a inclusão econômica da população LGBTQIA+ no mercado formal.

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