O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador, Alagoinhas e Paulo Afonso (Sindmetro) marcou uma reunião, nesta terça-feira (12), para discutir sobre a frota de ônibus elétricos no estado, que no momento conta com 19 veículos disponíveis.
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Em entrevista ao Portal MASSA!, o presidente do Sindmetro, Mário Cléber, declarou que a criação de novas linhas de ônibus elétricos foi um “projeto bom e viável” do Governo do Estado da Bahia, mas defendeu que ainda é necessário reforçar o número de coletivos para que as demandas do povo possam ser atendidas plenamente.
“O governo criou mais quatro linhas, importantes elas: Madre de Deus x Terminal Águas Claras; São Francisco do Conde x Terminal Águas Claras; Parque São Paulo x Estação Aeroporto e Simões Filho x Estação Aeroporto. O problema é que para rodar essas linhas novas, eles tiraram os ônibus das linhas de Pituaçu e os horários [de espera] ficaram muito extensos", explicou.
Inicialmente, os veículos elétricos estavam destinados a fazer o transporte nas linhas Ilha de São João x Estação Pituaçu e Lauro de Freitas x Pituaçu, mas precisaram ser redirecionados também para os outros trajetos. Com isso, alguns trabalhadores estavam sofrendo falsas acusações da população.
"Está trazendo transtorno para os motoristas, que são acusados de estarem segurando os ônibus e isso é mentira”, lamentou o presidente do Sindmetro.
Pretensão de negociação pacífica
Na última quinta-feira (7), houve um protesto dos Rodoviários Metropolitanos sobre o mesmo tema. Eles suspenderam a circulação dos buzus elétricos que operam nas linhas da Região Metropolitana de Salvador (RMS), mas saíram da garagem pouco tempo depois.
Porém, ao que tudo indica, o Sindmetro optou diálogo desta vez e não planeja nenhum tipo de paralisação no momento. Segundo Mário Cléber, o ideal é entrar em um acordo pacífico.
“O que a gente está reivindicando é que o governo adquira mais ônibus ou faça contato com as nossas empresas e devolva os carros para as linhas”, finalizou.
O Portal MASSA! entrou em contato com a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) para saber qual o posicionamento dela diante das reivindicações do Sindmetro, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.