
A esperada Nova Rodoviária de Salvador, que ficará localizada no bairro de Águas Claras, será entregue aos baianos no mês de novembro, conforme informações apuradas pelo Grupo A TARDE. A estimativa faz parte do cronograma da concessionária do novo equipamento de transporte apresentado ao Governo da Bahia.
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“Está apresentado no cronograma da concessionária responsável pela Nova Rodoviária. O projeto é construído em forma de PPP (Parceria Público-Privada)”, contou o secretário da Casa Civil, Afonso Florence, ao Grupo A TARDE.
Em agosto, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) revelou à imprensa o que faltava para a entrega do equipamento. "Acabamento das obras", disse.
O investimento total para a instalação do novo terminal é de R$ 200 milhões, com recursos da concessionária responsável pela obra, a Sinart. Além do embarque e desembarque de ônibus, o equipamento também fará ligação com o metrô e o futuro VLT de Salvador.
A expectativa é de que mais de 370 linhas de transportes urbanos, metropolitanos e intermunicipais circulem na nova rodoviária. Para além da mobilidade, o local abrigará 230 pontos comerciais.
Quais são as novidades da Nova Rodoviária de Salvador?
- Novo equipamento será implantado em uma área de 127 mil m²;
- Estacionamento para 800 veículos;
- 230 espaços comerciais;
- Vagas para carros elétricos;
- Ligação com VLT de Salvador, na Avenida 29 de Março;
- Nova unidade do SAC.
Linhas
A estrutura será conectada à Estação Águas Claras do metrô, a um terminal de ônibus com 10 linhas metropolitanas e demais linhas urbanas.
A promessa de chegar e sair com rapidez e segurança anima os usuários que enfrentam os engarrafamentos constantes na região torno da rodoviária atual. Mas também é uma preocupação, sobretudo para quem mora no seu entorno ou no centro da cidade.
Destino do terreno da rodoviária de Salvador
Com o avanço para a entrega da nova rodoviária, o terreno do atual equipamento da capital baiana, localizado em um ponto estratégico e comercial da cidade, ainda segue sem uma destinação definida por parte do governo Jerônimo (PT).
Em entrevista ao Grupo A TARDE, o titular da Casa Civil, Afonso Florence, afirmou que "a destinação do terreno está sendo estudada pela equipe de governo". Segundo ele, a gestão ainda segue analisando a Lei de Ordenamento do Uso do Solo (LOUOS), de responsabilidade do governo municipal, antes de tomar qualquer decisão sobre o assunto.
Florence ainda destacou: "Não é só vender, mas sim, [transformar o local] em uma utilidade pública". Questionado se o tema foi tratado durante reunião entre Jerônimo (PT) e Bruno Reis (União Brasil), o secretário negou.