Salvador viu quase 5 mil moradores deixarem a cidade entre 2024 e 2025, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A capital baiana teve o pior saldo populacional entre todas as capitais do país e confirma a tendência de esvaziamento que já tinha aparecido no Censo de 2022.
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Mesmo com a queda, a capital dos baianos continua sendo a cidade mais populosa da Bahia, com 2.564.204 habitantes, e ainda aparece entre os maiores municípios do Brasil, ocupando o 5º lugar no ranking nacional. Ainda assim, o movimento acende o alerta, já que mostra que a galera anda escolhendo outros cantos para morar.
Esse encolhimento não ficou restrito à capital. O IBGE também apontou perdas expressivas em cidades como Itabuna e Camacan, ambas no sul do estado. No panorama nacional, mais de um terço das cidades brasileiras ficaram menores — ou seja, 2.079 de 5.571 cidades viram mais gente ir embora do que chegar.
RMS também entrou no bolo
A Região Metropolitana de Salvador também sentiu a queda e foi a única, entre as regiões com mais de 1 milhão de habitantes, a registrar saldo negativo. A redução foi pequena, de -0,01%, mas significou menos 317 moradores, deixando o total em 3.623.330 pessoas. Entre os 12 municípios que compõem a RMS, três diminuíram de tamanho: Candeias, Pojuca e Itaparica.
Enquanto isso, algumas cidades vizinhas cresceram e mostraram movimento contrário. Lauro de Freitas, por exemplo, ganhou 1.604 moradores em um ano, chegando a 219.564 habitantes. Camaçari também aumentou sua população em 2.242 pessoas, e Vera Cruz somou mais 213 moradores, ultrapassando os 45 mil.
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