
Os alunos de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), que foram expulsos após simularem uma masturbação coletiva, foram reintegrados na faculdade. A decisão foi da 6ª Vara Federal de São Paulo, que determinou que os 15 alunos tivessem o direito de voltar às aulas na última segunda-feira (25).
Na decisão, a juíza Denise Aparecida Vilar argumentou que os estudantes não obtiveram direito ao contraditório e à ampla defesa. De acordo com o advogado da Unisa, Marco Aurélio de Carvalho, a instituição não irá recorrer e acatará o juízo integralmente.
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Além disso, foi determinado que a Unisa instaure um processo disciplinar para investigar o envolvimento dos estudantes na ocasião. A magistrada ainda afirmou que “não cabe à Instituição de Ensino Superior, sob a alegação de fato público e notório, proceder à expulsão, especialmente porque expressamente declara que os alunos possuíam os rostos e corpos pintados de preto para dificultar a identificação".
O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo, que busca identificar outros estudantes envolvidos no episódio. Conforme o órgão, 15 alunos já foram identificados e devem ser ouvidos nos próximos dias.