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Capacitação - 22/09/2025, 05:30 - Vitória Sacramento* - Atualizado em 22/09/2025, 21:22

Projeto deixa ambulantes de Salvador 'tinindo'

A previsão é que, até o final deste ano, cerca de 800 comerciantes sejam qualificados

Segundo a prefeitura, as capacitações têm atendido, especialmente, os profissionais que atuam em pontos turísticos
Segundo a prefeitura, as capacitações têm atendido, especialmente, os profissionais que atuam em pontos turísticos |  Foto: Otavio Santos/ SECOM PMS

Ambulantes do mercado informal que atuam no Centro Histórico e em outros bairros de Salvador com prestação de serviços turísticos e comercialização de alimentos estão sendo capacitados pelo Projeto Sou Salvador, promovido pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec).

A previsão é que, até o final deste ano, cerca de 800 comerciantes sejam qualificados para atuarem com segurança e profissionalismo, em especial, na recepção de turistas. A diretora de Negócios Afro e Empreendedorismo da Semdec, Maylla Pita, em entrevista ao MASSA!, detalhou como funciona a iniciativa.

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"E a ideia é gente trabalhar questões básicas relacionadas ao atendimento ao turista e a educação financeira, que envolve orientações sobre como compor o preço do serviço que esse profissional está cobrando na cidade, além de hospitalidade, recepção, qualidade no atendimento e manipulação de alimentos, porque muitos desses trabalhadores que estão na rua estão vendem alimentos, a exemplo das baianas de acarajé", disse.

Segundo a prefeitura, as capacitações têm atendido, especialmente, os profissionais que atuam em pontos turísticos como Barra, Itapuã, Piedade, Caminho da Fé, na Cidade Baixa, mercados municipais e feiras livres. "Nesse ciclo a gente tem um compromisso de capacitar mil ambulantes e trabalhadores informais da cidade de Salvador. Dos 800 que restavam, já qualificamos 300, incluindo baianas de acarajé, lá no Mercado Municipal de Itapuã", completou Maylla.

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Foto: Otavio Santos/ SECOM PMS

Quando questionada se os profissionais precisam ser credenciados pela Secretaria de Ordem Pública (Semo), a diretora da Semdec explicou que essa não é uma exigência, porém, apresentou algumas ressalvas.

"A gente atende ao trabalhador informal indistintamente. Então, ele pode ter a licença da Semop ou não. Mas, participar da qualificação faz com que seja mais possível do trabalhador adquirir a licença, porque a cada capacitação que ele participa, ele pontua. Até dezembro a gente vai expandir, também, esse olhar e se conectar com trabalhadores que estão na cena do turismo da cidade, que prestam serviços dentro de suas comunidades e que estão ligados a essa identidade soteropolitana, como as trancistas", explicou.

*Sob supervisão do editor Anderson Orrico

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