Em sua 4ª edição em Salvador, o programa "Juntos contra o Melanoma" capacitou, nesta segunda-feira (18), manicures, podólogos, tatuadores e outros profissionais que trabalham diretamente com a pele e o couro cabeludo, a como detectar precocemente o câncer de pele em seus clientes durante os atendimentos rotineiros.
O encontro, promovido pelo Grupo Brasileiro de Melanoma, em parceria com o Grupo de Oncologia Cutânea, ocorreu na Clínica AMO, no Rio Vermelho, e foi destinado exclusivamente a profissionais que atuam nos segmentos de beleza e estética.
Realizado desde 2017 em diferentes localidades, o programa tem como principal finalidade capacitar esses públicos-alvo para que eles possam alertar outras pessoas sobre sinais que, por vezes, aparecem na pele, e exigem atenção médica. "Os médicos orientam como suspeitar que uma lesão na pele, no couro cabeludo, no pé, palma da mão, na unha, pode ser suspeita de melanoma. A gente promove este workshop para ensinar a esses profissionais como suspeitar do câncer de pele e como abordar isso com o cliente deles para que, em seguida, eles busquem atendimento médico para se fazer o diagnóstico. Então, é basicamente uma ação de conscientização para aquelas pessoas que lidam de perto com essas partes do corpo onde pode ser encontrado um melanoma", explicou a médica dermatologista, Laryssa Faiçal, participante do evento.
No encontro, médicos especialistas em oncologia compartilharam informações sobre como identificar alterações na pele que podem indicar o desenvolvimento do melanoma. Na oportunidade, também foram abordados temas como os principais sinais a serem observados, a importância da avaliação regular da pele e como esses podem atuar como aliados na prevenção e na detecção precoce da doença.
Os especialistas da área, como é o caso da dermatologista Laryssa, entendem que pessoas que atuam no contato direto com a pele podem contribuir com a identificação de sinais suspeitos e, consequentemente, com as chances de tratamento e recuperação. "Muitas vezes as pessoas não procuram um médico por achar que é uma manchinha inocente. E, sendo capacitados, esses profissionais podem notar uma lesão suspeita, seja durante a realização de uma tatuagem, fazendo uma unha, cabelo", completou a dermatologista.
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