Causando grande comoção em Salvador, o caso da morte do taxista Regivaldo dos Santos Santana, de 51 anos, que foi esfaqueado em uma briga por vaga de veículo, na última terça-feira (11), segue revelando dúvidas e cobranças por segurança e justiça. Nesta quarta-feira (12), durante o velório de “Geni”, como o taxista era conhecido, o presidente da Associação dos Taxistas, Denis Paim, cobrou providências da Coordenação de Transportes Especiais (Cotae) e criticou inércia do órgão em resolver pendências já solicitadas diversas vezes pela classe.
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Denis Paim afirmou que brigas como a que resultou no esfaqueamento de Geni são comuns e já foram reportadas, mas o órgão insiste em não regulamentar o uso das vagas nos pontos de táxi: “O taxista é obrigado a organizar seus pontos de forma individual, o que deveria ser organizado pela Cotae”.
“Essas brigas são brigas constantes, que já têm sido informadas ao órgão, mas não tem sido tomada nenhuma providência. Qualquer taxista pode parar nos pontos de táxi, que são públicos, mas se não tiver um grupo, de forma isolada, para organizar, carros particulares e clandestinos chegam, adentram nos pontos e quando nós pedimos pra sair eles não saem”, detalhou o presidente da Associação.