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Pesou no bolso - 03/09/2024, 13:02 - Amanda Souza

Nas alturas! Entenda porque o preço do gás subiu tanto em setembro

Reajuste anual das revendedoras veio salgado em 2024; botijão pode chegar a R$ 150 em Salvador e RMS

Reajuste anual veio com em uma porcentagem significativa e jogou o preço do botijão nas alturas
Reajuste anual veio com em uma porcentagem significativa e jogou o preço do botijão nas alturas |  Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE

O Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas) anunciou, nesta segunda-feira (2), um reajuste no valor do gás de cozinha, o gás liquefeito de petróleo (GLP), que já começa a ser sentido pelos consumidores a partir desta semana. O aumento era esperado, pois ocorre anualmente em setembro, devido à data-base da categoria que define o dissídio coletivo das distribuidoras em todo o Brasil, impactando diretamente nos preços.

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Segundo Robério Souza, presidente do Sinrevgas, o reajuste de setembro acontece em todo o território nacional, mas na Bahia poderia ser ainda mais significativo por conta dos ajustes mensais realizados pela Acelen, empresa que administra a refinaria local. No entanto, em setembro, o reajuste da Acelen foi uma redução de R$ 1,20, o que evitou um aumento ainda maior no preço do gás de cozinha no estado. Mesmo assim, o reajuste anual poderá fazer com que o preço do botijão suba até R$ 8 em alguns locais da cidade, com o impacto começando a ser percebido nos botijões a partir desta quarta-feira (4).

Aspas

O gás vem antes da primeira necessidade, porque antes mesmo de ter o feijão e o arroz para cozinhar, é preciso ter o gás. Então as pessoas, quando percebem que vai ter aumento, começam a procurar o gás para pegar no preço antigo. Mas o que se percebe mesmo é que há pessoas deixando de comprar, se submentendo até a situações de risco, cozinhando com álcool e restos de madeira.

Robério Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas)

Israel Andrade, proprietário de um ponto de revenda de gás no bairro de São Caetano, em Salvador, afirmou que os novos preços serão praticados a partir de quinta-feira (5). Ele explica que, enquanto os reajustes mensais da Acelen costumam ser absorvidos pelos revendedores, o aumento anual é significativo demais para não ser repassado ao consumidor. Israel, que atualmente vende o botijão a R$ 130, passará a cobrar R$ 135 - valor que, segundo ele, causa prejuízo na revenda. "Quando aumenta assim as nossas vendas caem", disse.

Reajustes refletm no volume de compra do botijão, dizem os revendedores
Reajustes refletm no volume de compra do botijão, dizem os revendedores | Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE

A previsão é que o novo preço do gás de cozinha na Bahia realmente pese no bolso dos consumidores. O valor médio do botijão em Salvador e na Região Metropolitana, que hoje gira em torno de R$ 138, pode chegar a R$ 145, ou até R$ 150 em alguns pontos, segundo Robério Souza. Ele destacou aida que a expectativa de queda nos preços no futuro é baixa, já que a Acelen ajusta os valores de acordo com o mercado internacional, a variação cambial e a cotação do dólar. A tendência, segundo ele, é de um novo reajuste no próximo mês.

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