
O Dia Mundial dos Animais, comemorado neste sábado (4), traz um alerta sobre a conscientização dos tutores para manter a carteirinha de vacinação dos pets atualizada. A imunização de animais domésticos é mais do que um cuidado individual: é uma medida de saúde coletiva.
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A vacina previne doenças sérias, muitas vezes fatais, e ajuda a proteger não só os pets, mas também outros animais e até os humanos ao redor. De acordo com Rosecler Alves Pereira, professora de Medicina Veterinária da Estácio, as vacinas funcionam como uma linha do tempo da saúde do pet e são indispensáveis em diversas situações.
“Além de garantir que o animal esteja protegido contra doenças graves, a carteirinha atualizada evita dores de cabeça em viagens, hospedagens ou emergências”, afirma a professora.
Entre as doenças mais comuns evitadas com a vacinação estão a cinomose, a parvovirose e a hepatite infecciosa em cães; e a leucemia felina, rinotraqueíte e calicivirose em gatos. A vacina contra a raiva é obrigatória para ambos, por ser uma zoonose com risco à saúde pública.
A primeira dose costuma ser aplicada entre seis e oito semanas de vida, e os reforços seguem um protocolo que varia conforme o histórico do pet. Em geral, são anuais, mas algumas vacinas podem ser reaplicadas a cada dois anos, com orientação veterinária.
As vacinas também se dividem entre obrigatórias e opcionais. As essenciais, como a antirrábica e a V8 ou V10 para cães, são exigidas por lei em muitas regiões. Já as complementares, como as contra gripe canina, giardíase e leishmaniose, são indicadas conforme o estilo de vida do animal.
Pets que vivem apenas dentro de casa também precisam ser vacinados. Vírus e bactérias podem entrar no ambiente por roupas, calçados, outros animais e até pelas janelas.