Rodoviários de Salvador fazem uma assembleia na tarde desta sexta-feira (26), próximo à Estação da Lapa, para reivindicar o dinheiro que tem direito a receber após saírem da empresa CSN (azul), que rompeu contrato com a prefeitura em 2021 e, em seguida, decretou falência.
Funcionário da antiga empresa por nove anos, Lucinaldo Barros foi recontratado pela empresa Plataforma (amarela), contudo, o rodoviário alega que ainda não viu a cor do dinheiro que tem dinheiro a receber da antiga firma.
“Primeiro prometeu transferir a gente para outras empresas, né? Alguns foram colhidos e alguns não. Eu fui, mas até agora não peguei dinheiro nenhum da rescisão. Convidaram a gente de madrugada para ver nossa rescisão. Fui lá, minha rescisão deu 19 mil reais e daí para cá nada. Três anos vai fazer”, disse em entrevista ao Portal Massa!
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Ainda de acordo com Lucinaldo, há dois meses o sindicato havia feito a promessa de que o dinheiro seria pago. Entretanto, parece que a situação não é tão simples.
“O presidente em exercício divulgou para a gente que o dinheiro já estava em conta na caixa. Que ia pagar 25% da porcentagem [da rescisão] numa semana posterior e até agora nada. Agora está com a conversa que não vendeu o terreno ainda, mas há dois meses atrás tinha vendido, o Fábio Primo que falou em rede, falou com a gente, e quando foi agora convidou a gente pra vir pra aqui”, lamentou o trabalhador.