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Economia - 27/09/2025, 05:45 - Kenna Martins*

Megafábrica vai gerar empregos 'a rodo' em Feira de Santana

Soprema, multinacional de origem francesa, tem atuação em mais de 90 países

Momento da inauguração
Momento da inauguração |  Foto: Divulgação/Soprema

O município de Feira de Santana, no centro-norte da Bahia, recebeu, nesta sexta-feira (26), a nova unidade fabril do Grupo Soprema no Brasil. Com um investimento de aproximadamente R$ 160 milhões, a megafábrica ocupa uma área de 56 mil metros quadrados, no Centro Industrial do Subaé (CIS), consolidando-se como uma das plantas mais modernas do setor de impermeabilização e isolamento no país. A cerimônia de inauguração contou com as presenças de autoridades políticas e empresários de diversos setores. Durante o evento, foram realizados plantios de mudas de árvores frutíferas no local.

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A chegada da Soprema, multinacional de origem francesa com atuação em mais de 90 países, marca um novo capítulo no desenvolvimento industrial de Feira de Santana. A unidade deve gerar 200 empregos diretos e mais de 1.000 indiretos, além de contribuir significativamente para o crescimento da arrecadação municipal e fortalecimento da economia local.

A unidade será responsável pela fabricação de diversos produtos voltados à construção civil, com destaque para soluções de impermeabilização, isolamento térmico e acústico.

Mudas de árvores foram plantadas
Mudas de árvores foram plantadas | Foto: Kenna Martins/Ag. A TARDE

O diretor-geral da Soprema no Brasil, Sergio Guerra, também destacou a importância estratégica da localização da unidade. “Feira de Santana é hoje um ponto logístico privilegiado. Estar aqui nos permite estar mais próximos dos nossos clientes do Norte e Nordeste, com acesso facilitado às principais rodovias do país. Além disso, encontramos um ambiente favorável para investimento, com apoio institucional, mão de obra qualificada e infraestrutura adequada para o nosso crescimento no mercado brasileiro”, afirmou.

Para o presidente do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS), Geraldo Pires, a instalação da fábrica representa a concretização de um antigo desejo do setor industrial da cidade. “Há algum tempo que a gente esperava a chegada de uma grande indústria aqui em Feira de Santana. Já chegaram outras, mas de menor porte. A unidade da Soprema está gerando 200 empregos diretos, isso é bem significativo, e mais mil empregos indiretos. Vai melhorar a arrecadação de imposto para a cidade. E a nossa cidade também trará um importante retorno para a empresa. Como eles mesmos falam, a excelente localização de Feira de Santana, que é um grande entroncamento rodoviário, onde eles vão poder produzir aqui com tranquilidade e distribuir seus produtos”, destacou.

Diretores da Soprema
Diretores da Soprema | Foto: Divulgação/Soprema

Presente na solenidade de inauguração, o secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Ângelo Almeida, celebrou a chegada de mais uma empresa na cidade. Para ele, a cidade reforça sua posição como um dos principais polos industriais da Bahia e do Nordeste. “Feira de Santana é uma cidade rica nos setores de serviço, no comércio, na educação e formação de cidadãos e profissionais em todos os graus. A cidade é um verdadeiro hub de formação, gerando empregos, renda e desenvolvimento para toda a Bahia. Os feirenses e a Bahia como um todo recebem hoje de braços abertos esta nova empresa, que, com certeza, irá gerar grandes e positivos impactos no desenvolvimento econômico e social desta cidade”, ressaltou.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) e representante da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Alexandre Landin, a nova fábrica coloca Feira de Santana no radar mundial da construção civil. “Uma empresa como essa, de caráter internacional, aportar na Bahia nos dá a oportunidade de fomentar a indústria, formatar o parque industrial, gerando emprego e gerando economia, e o outro lado positivo que é o de trazer modernidade, produtos mais modernos para o setor da setor da construção civil”, avaliou.

*Kenna Martins é correspondente do Grupo A Tarde em Feira de Santana

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