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Pesou no bolso - 10/01/2025, 11:58 - Da Redação - Atualizado em 10/01/2025, 12:37

Medalha de bronze! Gás vendido na Bahia é o terceiro mais caro do país

Valores variam entre a capital e o interior do estado

Para quem ganha o salário mínimo, o valor do botijão compromete uma parte significativa da renda
Para quem ganha o salário mínimo, o valor do botijão compromete uma parte significativa da renda |  Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O gás de cozinha na Bahia ocupa o pódio dos mais caros do Brasil, sendo o 3º com o valor mais alto em todo o país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O botijão de 13 kg custa, em média, R$ 123,59 no estado, ficando atrás apenas de Roraima (R$ 137,03) e Amazonas (R$ 126,59) no ranking.

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Desde que a Acelen, responsável pela distribuição do produto na Bahia, assumiu a Refinaria Mataripe, em 2021, os baianos convivem com reajustes mensais nos preços, determinados por uma política própria da empresa. Segundo Robério Souza, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Bahia (Sinrevgas), o cenário é desafiador.

“A Acelen revisa os preços todo dia primeiro, podendo aumentar ou baixar. Nós, revendedores, temos feito malabarismo para manter as contas em dia”, afirma.

No entanto, o preço alto não pesa igualmente em todo o estado. Em Salvador, o gás sai, em média, por R$ 127. Já em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano, o custo chega a R$ 170, uma diferença que reflete os custos de logística e outras despesas. Para quem vive com o salário mínimo de R$ 1.518, isso significa que cerca de 11% da renda mensal é consumida pelo item.

Os custos de frete e mão de obra também pesam no bolso. Os revendedores de gás pontuam que, além dos reajustes feitos pela Acelen, o preço final do produto também é influenciado pelas cidades; quanto mais distantes da refinaria, mais caro fica o valor.

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