
Há um ano, imagens de um cavalo ilhado no telhado de uma casa em Canoas, no Rio Grande do Sul, durante as enchentes que devastaram o estado, chamaram atenção do Brasil inteiro.
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O animal, que ficou preso por cinco dias cercado pela água, ganhou o nome de Caramelo e se tornou símbolo de resistência em meio à tragédia climática que deixou milhares de desabrigados e mobilizou equipes de resgate de todo o país. Mas você sabe como ele está hoje em dia?
Caramelo foi acolhido pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, onde vive atualmente na fazenda-escola da instituição. A universidade também administra o perfil oficial do cavalo no Instagram, que já ultrapassa 100 mil seguidores. Com o sucesso nas redes, Caramelo virou uma espécie de influenciador digital — e, como tal, interage com nomes conhecidos do público.

No final do ano passado, Caramelo participou até do tradicional amigo oculto organizado pelo programa Fantástico, da TV Globo. Ele foi sorteado pelo cantor Grelo, que enviou uma cesta de produtos veterinários ao cavalo.
Rotina atual
Apesar da fama, o contato de Caramelo com humanos é restrito. Segundo o veterinário da universidade, em entrevista ao O Globo, ele apresenta comportamentos agressivos que podem indicar histórico de maus-tratos. Por segurança, a interação com visitantes é limitada.
Além disso, o cavalo também não pode conviver com outros equinos. Isso porque ele é um garanhão — termo usado para cavalos reprodutores — e, por instinto, tende a ser territorialista.