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triste - 03/04/2024, 13:44 - Bruno Dias e Osvaldo Barreto - Atualizado em 03/04/2024, 13:58

Irmã de mergulhador morto na Barra pede justiça: "Vamos correr atrás"

Zélia Brandão, de 60 anos, esteve presente na ação de protestos em prol de justiça sobre a tragédia envolvendo o irmão

Zélia Brandão Lima, de 60 anos, era irmã de Erivan José
Zélia Brandão Lima, de 60 anos, era irmã de Erivan José |  Foto: Shirley Stolze/ Ag A Tarde

A morte do ex-salva-vidas da Salvamar, Erivan José Pedroso Brandão Filho, de 61 anos, no início da tarde da última terça-feira (2), após supostamente ter sido atropelado por uma lancha, causou profunda comoção. Familiares e amigos se reuniram no local do incidente, na Barra, nesta quarta (3), para realizar protestos em prol de justiça sobre o caso trágico.

Em conversa com o Portal A TARDE, a irmã do mergulhador, Zélia Brandão Lima, de 60 anos, se emocionou ao relembrar o episódio que ceifou a vida do familiar. Segundo ela, a lancha que passou por cima de Erivan estava passando pela parte rasa do mar.

"Essa lancha, ela disse que era lancha de alto porte. Cortou o rosto dele, cortou a nadadeira. Disse que ele estava todo machucado. E foi na superfície, porque se ele tivesse em alto mar, a hélice não pegava ele", contou.

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Muito abalada pelo caso, a mulher deseja que o culpado seja alcançado e a justiça, seja feita. "Eu só queria que achasse esse culpado que tirou a vida de meu irmão, tão precoce. A gente quer as câmeras do farol.. E a gente vai correr atrás, mataram com ele, e viram, dando socorro", expressou ela em conjunto de familiares presentes no local.

De acordo com a Polícia Civil, Erivan José Pedroso Brandão Filho foi encontrado na praia da Barra, com trajes de mergulhador e ferido na cabeça. As guias periciais e de remoção foram expedidas e os laudos devem atestar a causa da morte. Já conforme policiais militares da 11ª CIPM, ele estava com ferimentos de hélice que só poderiam ser causados por uma embarcação.

Erivan José Pedroso era ex-salva-vidas da Salvamar e mergulhador a 40 anos. Ele tinha pouco mais de um ano sem pescar nas águas, porém, com a morte da mãe e sem um emprego, ele saia para mergulhar e conseguir o sustento de casa. A vítima deixa um filho, que mora na Espanha.

O homem será enterrado nesta quarta-feira, às 14h, no cemitério Campo Santo.

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