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manicure ou açougue? - 27/07/2025, 10:30 - Da Redação

Idosa vai fazer as unhas e acaba com parte do dedo amputado

Idosa de 66 anos passou por quatro cirurgias e 70 sessões de fisioterapia após complicação em Goiânia

Marise precisou de um enxerto no dedo
Marise precisou de um enxerto no dedo |  Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal/ Bruna Teixeira

Uma mulher de 66 anos, identificada como Marise Teixeira de Araújo Amorim, perdeu parte do dedo após contrair uma infecção ao fazer as unhas em um salão de beleza, em Goiânia. O caso, ocorrido em fevereiro deste ano, só ganhou repercussão nos últimos dias.

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De acordo com informações divulgadas pelo portal g1, Marise precisou realizar um enxerto no dedo polegar e foi submetida a quatro cirurgias — duas para limpeza da área afetada, uma para transplante e outra para correção estética. Além disso, passou por 70 sessões de fisioterapia para recuperar a mobilidade da mão. Uma quinta cirurgia ainda está prevista.

Segundo o ortopedista Frederico Faleiro, que acompanha o caso, a infecção foi grave e teve origem no procedimento de manicure. “A unha e a cutícula funcionam como barreiras naturais. Quando há remoção excessiva ou ferimentos, cria-se uma porta de entrada para bactérias”, explicou ao g1.

A filha da vítima, Bruna Teixeira, relatou que a mãe não tem doenças que possam ter agravado a situação, como diabetes. Ela também informou que Marise não era cliente frequente do salão e, naquela ocasião, utilizou o material fornecido pelo estabelecimento. Durante o atendimento, um ferimento foi causado ao lixar a unha, o que passou despercebido até o momento da remoção do esmalte.

A dor se intensificou já durante uma viagem da família a São Paulo, poucas horas após o procedimento. Marise chegou a desmaiar de dor e foi levada ao hospital, onde iniciou tratamento com antibióticos, mas precisou retornar devido à piora no quadro. Ao retornar a Goiânia, foi submetida a cirurgia de emergência.

A família afirmou que entrou em contato com o salão logo após a internação, mas preferiu não aceitar ajuda financeira. O objetivo era apenas alertar o local sobre a gravidade da situação.

O caso serve como alerta para os riscos de procedimentos estéticos realizados sem os devidos cuidados com higiene e técnica. Segundo o médico, é essencial que profissionais da área estejam atentos à biossegurança e evitem condutas que possam gerar ferimentos ou infecções.

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