A taxa de desemprego recuou para 6,4% no trimestre de julho a setembro de 2024. O resultado é 0,5 ponto percentual menor em comparação ao período anterior entre abril e junho de 2024, quando ficou em 6,9%. A quantidade de pessoas desocupadas caiu para 7,0 milhões, com 541 mil a menos no trimestre anterior e 1,3 milhão a menos comparado ao mesmo período de 2023.
Leia mais:
MEIs que estão 'devendo da praça' têm até esta quinta para pagar; veja
Foco na interpretação! Veja como ir bem na prova de Linguagens do Enem
Cemitérios de Salvador preparam programação especial para Dia de Finados
O número de trabalhadores ocupados também bateu um recorde, alcançando 103 milhões de pessoas, representando um crescimento de 1,2% no trimestre e 3,2% em relação ao ano anterior. A indústria e o comércio foram setores que impulsionaram esse aumento, somando juntos mais 709 mil trabalhadores, principalmente em empregos com carteira assinada na indústria e sem carteira no comércio.
O rendimento médio dos trabalhadores ficou em R$ 3.227, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e com alta de 3,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. A massa total de rendimentos atingiu R$ 327,7 bilhões, apresentando um crescimento de 7,2% na comparação anual, segundo os dados do IBGE.
Outro dado que superou os desempenhos anteriores foi no número de empregados com carteira de trabalho assinada que chegou a 39,0 milhões e sem carteira de trabalho alcançou 14,3 milhões. “O trabalho com carteira neste setor cresceu 1,5% (mais 582 mil pessoas) no trimestre e 4,3% (mais 1,6 milhão de pessoas) no ano, enquanto o contingente de empregados sem carteira cresceu, respectivamente, 3,9% (mais 540 mil pessoas) e 8,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) nas mesmas comparações”, apontou o IBGE.