
O Ministério Público da Bahia (MP-BA), divulgou que um acordo foi firmado com a Associação Afoxé Filhos de Gandhy para garantir a inclusão de homens trans no tradicional bloco carnavalesco.
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Segundo o MP, a entidade se comprometeu a remover do estatuto a cláusula que restringia a participação a homens cisgêneros. A mudança ocorre após denúncias de exclusão de homens trans com base nessa regra, polêmica que ocorreu durante o Carnaval deste ano.

Novo acordo
O novo acordo prevê que o afoxé publique uma nota em seu site e redes sociais, afirmando que homens trans são bem-vindos no bloco.
Como forma de reparação social, a associação terá que:
✅ Doar R$ 10 mil ao Coletivo Mães da Resistência, que atua na defesa de familiares de pessoas LGBTI+ vítimas de violência. O valor será destinado a projetos voltados a homens trans;
✅ Produzir até 400 camisas para o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat).
O bloco tem cerca de quatro mil integrantes, todos homens. Em sua trajetória, já prestou homenagens a diversas personalidades, como Caetano Veloso, tema do desfile do último ano, ao lado de Gilberto Gil.