A nova geração terá a oportunidade de conhecer a música analógica através do vinil, neste sábado (18), na Praça de Eventos do Shopping Center Lapa, das 9h às 19h. Realizada em parceria com a Discodelia, a Feira do Vinil já faz parte do calendário cultural de Salvador e pretende atrair colecionadores, músicos e apaixonados pelo som do vinil. A entrada é gratuita.
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Reunindo cerca de 15 expositores e mais de dez mil LPs disponíveis para compra e troca, a feira oferece ao público uma experiência completa: discotecagens exclusivamente em vinil, venda de chopp artesanal e lançamentos de discos inéditos.
Entre os destaques desta edição está a reedição de Toalha da Saudade (1976), clássico do samba baiano de Batatinha, relançado pelo selo Fatiado Discos. Também haverá o lançamento do split das bandas baianas Malefactor e Aztlan, em edição especial. A trilha sonora do evento ficará por conta dos DJs Telefunksoul, Pureza, Fatiado Selekta e Julli Rodrigues, com sets que misturam música negra periférica, afrobeats, samba, rock, eletrônica experimental e clássicos da MPB.
Para Eldo Boss, da Discodelia, a feira é um espaço de celebração e reencontro. “A Feira do Vinil é uma oportunidade de comprar discos, encontrar amigos, escutar música e confraternizar. Muitos adoram esse universo da música analógica e se desligam totalmente do virtual. Muitas famílias participam, pais e filhos”, comenta.
Uma das novidades desta edição é a participação inédita do NOIZE Record Club, maior clube de assinatura de vinil da América Latina, que estará presente das 14h às 19h com um lounge exclusivo. O público poderá adquirir cerca de 30 títulos do acervo do clube, além de realizar pedidos personalizados para entrega posterior. Entre 15h e 18h, acontecerá o Circuito Troca-Troca NRC, momento dedicado aos assinantes interessados em trocar LPs e renovar suas coleções.
De acordo com o coordenador da feira, Eldo Luiz Pereira Batista, o evento reflete o crescimento do mercado fonográfico e o interesse das novas gerações pelo vinil. “Hoje, posso dizer que 50% do público é abaixo dos 25 anos. São jovens que começaram a se interessar pelo formato ainda na pandemia e enxergam no vinil uma relação hipersensorial com a música, você toca, vê, cheira e escuta. É uma experiência que o streaming não oferece”, explica.
Eldo também destaca os desafios de manter o evento sempre inovador. “A gente busca fazer uma edição coesa, que atenda às demandas de Salvador e valorize os DJs locais que tocam com discos de vinil. A cada feira, procuramos trazer lançamentos e ações que fortaleçam essa cena musical independente”, completa.
A expectativa é receber mais de 3 mil visitantes ao longo do dia, movimentando cerca de R$ 50 mil em vendas.
*Sob supervisão do editor Anderson Orrico
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