
A partir desta sexta-feira (1º), os brasileiros vão sentir no bolso o aumento na conta de energia elétrica. O motivo é o acionamento da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que representa o nível mais caro do sistema de bandeiras, com acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Leia Também:
A decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no fim de julho. Segundo o órgão, o motivo da mudança é o baixo volume de chuvas nos últimos meses, o que comprometeu a geração de energia pelas hidrelétricas e elevou os custos de produção.
Desde dezembro de 2024, o país vinha operando com bandeira verde, sem cobrança extra na conta de luz. Em maio, a Aneel acionou a bandeira amarela, dando início a um cenário menos favorável.
Agora, com a situação mais crítica, a agência reforçou o apelo por consumo consciente:
“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica”, alertou o órgão.
Como funcionam as bandeiras tarifárias?
O sistema de bandeiras indica os custos variáveis da geração de energia elétrica no país. Quanto mais difícil e cara for a geração, maior o patamar da bandeira aplicada. Veja os valores:
🟢 Bandeira verde – sem cobrança extra
🟡 Bandeira amarela – R$ 1,88 a cada 100 kWh
🔴 Bandeira vermelha patamar 1 – R$ 4,46 a cada 100 kWh
🔴 Bandeira vermelha patamar 2 – R$ 7,87 a cada 100 kWh
A nova tarifa deve impactar residências, comércios e indústrias conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).