O empresário baiano Estevão de Borba Avillez foi citado no caso das joias, que investiga a venda de bens de luxo que pertenciam à Presidência da República e foram para a conta do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo site Metro1, Estevão aparece 15 vezes no inquérito; ele é casado com a irmã do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid.
Estevão fazia parte do grupo "GT Mauro Cid", que, além da presença do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também incluía dois advogados de defesa do militar, Bernardo Fenelon e Raíssa Frida Isac. Embora o empresário não esteja na lista de indiciados, ele é investigado por ter apagado mensagens mantidas com Cid no WhatsApp, o que pode indicar uma tentativa de ocultação de provas.
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Na casa do pai de Mauro Cid também foi encontrado, no início deste mês, um documento contendo o endereço de Estevão no Canadá, para entregar algumas remessas de objetos que ainda não foram identificados.
O cunhado de Mauro Cid mora atualmente no Canadá, mas já teve um pet shop no bairro do Stiep, em Salvador, que é o endereço declarado de sua residência no Brasil. A PF também identificou Estevão como um dos diretores da Go Daddy, a maior registradora de domínio do mundo.