Três ônibus já foram incendiados em uma semana em Salvador, gerando um prejuízo que supera a marca de R$ 2,5 milhões. Ao Grupo A TARDE, o secretário de Mobilidade informou que o custo para aos cofres públicos para repor cada ônibus destruído dessa forma chega, em média, a R$ 850 mil.
"Esses atos praticados prejudicam o sistema como um todo. As ocorrências de vandalismo impactam no aumento do custo operacional do serviço de ônibus com as despesas decorrentes dos reparos e mais tempo de espera nos pontos. Ou seja, menos vandalismo significa mais viagens oferecidas", afirmou o secretário.
Os dois ônibus incendiados nesta sexta, e outro no último domingo (27), em São Cristóvão, foram por atos criminosos. Veículos destruídos com esse ato de vandalismo, segundo a Semob, não retornam para a operação. Com isso, a população passa a ficar com um veículo a menos na linha em questão e consequentemente o tempo de espera se torna maior.
Relembre os casos dessa semana
Pernambués - Madeireira Brotas
Dois ônibus foram incendiados no final da tarde desta sexta-feira na região de Pernambués. Populares invadiram os veículos, retiraram os passageiros e atearam fogo. A ação seria em resposta à operação policial em Pernambués que resultou em dois mortos.
Um veículo era da concessionária Plataforma, que fazia a linha 1673 – Sh. Da Bahia x Fazenda Coutos, e outro da concessionária Ottrans, que operava a linha 1249 - Jd. Santo Inácio x Sh. Da Bahia.
São Cristovão
Já no último sábado (27), na região de Vila Verde, em São Cristovão, um outro coletivo foi incediado também como uma resposta à morte de um traficante da localidade.
O ônibus fazia a linha 1389-01 - Estação Mussurunga / Vila Verde x Estação Pirajá.
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