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Valorização - 20/12/2023, 06:15 - Da Redação

Educadores: carreira no magistério público dá estabilidade e segurança

Investimento em contratação e aperfeiçoamento reflete na qualidade da educação; profissionais têm a oportunidade de progredir

Alunos durante aula no Colégio Estadual Pedro Paulo Marques e Marques
Alunos durante aula no Colégio Estadual Pedro Paulo Marques e Marques |  Foto: Rafaela Araújo/ Ag. A TARDE

A valorização da carreira do magistério público estadual é mais uma ação que envolve a gestão da aprendizagem na rede estadual de ensino. A realização de concurso público para professor ou coordenador pedagógico, por exemplo, é compreendida como investimento que reflete na melhoria da qualidade da educação, na medida em que os educadores têm a oportunidade de se aperfeiçoar e progredir na carreira, aplicando seus conhecimentos em sala de aula.

Só neste ano, o Governo do Estado convocou 2.004 professores, 304 coordenadores pedagógicos e 18 coordenadores pedagógicos indígenas aprovados no último concurso público. Destes, já foram nomeados 1.199 professores, 173 coordenadores pedagógicos e 14 coordenadores pedagógicos indígenas, sendo designados para assumir as suas funções nas escolas.

Em 2023, a categoria também recebeu 14,82% na remuneração, incluindo o magistério indígena, com o pagamento do piso nacional, e mais 31,18% de regência de classe, o que representa R$ 5.798,16 como remuneração para professor P III, início de carreira. Além disso, os educadores recebem uma série de vantagens estabelecidas no Plano de Carreira, como as duas formas de progressão. Uma delas é a progressão por avanço vertical relacionado com a titulação, abrangendo desde a especialização até o doutorado, e a outra é a promoção horizontal decorrente da avaliação de desempenho.

Só neste ano, a progressão funcional por avanço vertical na carreira contemplou 1.252 educadores, sendo 172 coordenadores pedagógicos e 1.080 professores, o que implica em benefícios financeiros para a categoria. O Estado também concedeu a Gratificação de Estímulo ao Aperfeiçoamento Profissional e à Melhoria do Ensino (Geapme) a 1.539 profissionais, o que representou um investimento de R$ 23,2 milhões.

Aos educadores é proporcionada ainda a Formação Inicial e Continuada, por meio do Instituto Anísio Teixeira e em parceria com diferentes instituições, dentre outros benefícios. A superintendente de Recursos Humanos da SEC, Rosário Muricy, diz que a valorização profissional vai além das questões remuneratórias. “Este ano tem sido extremamente importante para a Secretaria da Educação. Um ano de políticas públicas voltadas para a gestão da aprendizagem, valorização do professor, melhorias na infraestrutura, e, nem por um momento, a gestão perdeu o foco no lado humano, tanto é que o cuidado com a saúde mental e emocional dos seus trabalhadores também tem sido a nossa prioridade”, afirmou, ao destacar as ações do Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor realizadas em parceria com a Fundação Mapfre.

Empenho e conquistas

1.

Professor de matemática Denisson Novaes, do Colégio Estadual Clemente Mariani, no Distrito de Ibiaçu
Professor de matemática Denisson Novaes, do Colégio Estadual Clemente Mariani, no Distrito de Ibiaçu | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

Ingressar na carreira do magistério público estadual sempre foi um sonho que o professor Denisson Aalmeida Novaes, do Colégio Estadual do Campo Clemente Mariano, no distrito de Ibiaçu, no município de Maraú, realizou ao ser aprovado no concurso em 2019. Professor de Matemática, Denisson fala da estabilidade encontrada. “Eu busquei o concurso público o tempo todo. Quando saiu a oportunidade, eu agarrei com todas as forças e estudei para poder participar dessa rede. Eu fui REDA um determinado tempo e queria estar ali com outros professores e ter essa tranquilidade de trabalhar e para a família também. Eu só tenho a agradecer”, comentou.

2.

Professora de Física, Deise Vivas, do Colégio Estadual José Antônio de Almeida, em Santanópolis
Professora de Física, Deise Vivas, do Colégio Estadual José Antônio de Almeida, em Santanópolis | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

A professora de Física Deise Vivas, do Colégio Estadual José Antônio de Almeida, em Santanópolis, tem dez anos de carreira como efetiva e celebra a escolha que fez. “Eu queria ser jornalista, mas acabei fazendo a faculdade de Física. Com 10 anos de magistério e quatro de concursada, eu não consigo me ver fazendo outra coisa. Me realiza ser professora. E é uma segurança a gente ser concursada, tem vantagens tanto em questão de remuneração quanto de projetos de trabalho que a gente pode fazer, porque a gente está em uma escola e sabe que no outro ano a gente vai continuar lá. Então, a gente tem uma continuidade de projetos, de ensino e isso nos dá uma segurança muito boa”, afirmou.

3.

Professor de Geografia e Iniciação Científica, Janilton de Lima Almeida, do Colégio Estadual Antônio Figueredo, cidade de Ibiassucê
Professor de Geografia e Iniciação Científica, Janilton de Lima Almeida, do Colégio Estadual Antônio Figueredo, cidade de Ibiassucê | Foto: Olga Leiria / Ag. A TARDE

O sentimento positivo é compartilhado pelo professor de Geografia e Iniciação científica Janilton de Lima Almeida, do Colégio Estadual Antônio Figueredo, em Ibiassucê. Com 25 anos de magistério, concursado há 19 anos, ele fala sobre as conquistas alcançadas na carreira ao longo deste tempo. “A carreira no magistério para mim representa parte significativa da minha vida. Eu sou encantado. Essa é uma carreira que nos dá vantagens, como mais tempo para planejamento coletivo e individual. Nós temos também aquele sistema de progressão vertical, progressão horizontal, com as mudanças de padrões. Eu sou professor mestre, então eu já tenho um salário a frente com a questão da porcentagem que é aumentada com a sua formação e isso dá uma segurança, um bem-estar para a gente no sentido de estar gar antindo isso para o futuro até à aposentadoria”, comemorou.

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