Os soteropolitanos, baianos e turistas que estiverem em busca de uma opção de lazer que seja a cara da Bahia, já podem marcar no calendário a data para desfrutar dessa experiência em breve. No dia 28 deste mês, a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivos e Similares (ABAM Nacional) vai realizar, em Salvador, a 6ª edição do Festival de Acarajé.
Previsto para iniciar a partir das 10h, na Praça da Cruz Caída, no Pelourinho, o tradicional evento também faz parte das comemorações em homenagem ao Julho das Pretas.
Para Rita Maria dos Santos, dirigente da ABAM há mais de 10 anos, o festival vai muito além de um domingo festivo. "Fazer esse festival, principalmente no mês da Mulher Negra Caribenha, é uma questão de resistência. A mulher negra já é uma resistência, já é resistência por natureza. E nós, baianas, já que somos mais resistentes ainda, porque nosso ofício está há quase 300 anos e estamos resistindo. Como eu digo, eles se juntaram para nos matar,12 e nós lutamos para não morrermos", pontuou.
Com entrada gratuita, o evento terá uma grade diversificada de atividades, como lançamento de um jogo digital idealizado por alunos do IFBA (10h), distribuição de acarajés pelas baianas associadas da ABAM (12h), apresentação do grupo Samba Estrutural (13h) e encerramento com show da Banda D'Papo. "Acho que a importância não é pelo acarajé em si, porque todo mundo pode tirar o dinheiro e comprar, mas é pela simbologia de estar fazendo esse festival neste mês. E com isso a gente traz outras coisas junto. Já tem pessoas, não só da Bahia, mas de outros estados, também, nos ligando para confirmar a data do festival porque elas querem estar aqui", completou Rita.
Já que o festival não conta com patrocínios, as baianas disponibilizam a chave Pix 7198719-0744 ou transferência bancária: Caixa Econômica Federal – Agência: 4802 | OP: 003 | C/C: 00056-1 | CNPJ: 02.561.067/0001-20, para quem tiver interesse em contribuir com qualquer quantia.