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Canavieiras - 22/05/2024, 10:54 - Lula Bonfim | Portal A TARDE - Atualizado em 22/05/2024, 11:31

Diretora acusa vereador de dar "carteirada" e intimidá-la em escola

Nizão da Oficina conta que foi até a escola verificar a denúncia de um funcionário

Vereador se defendeu das acusações
Vereador se defendeu das acusações |  Foto: Reprodução

Uma acusação movimentou a Câmara Municipal de Canavieiras, nesta terça-feira (21). Isso porque, de acordo com denúncias, o vereador Nizão da Oficina (PP) teria ido a uma escola municipal durante a manhã e intimidado a diretora da unidade.

Segundo as denúncias feitas pela professora Rosângela Cruz, diretora da Escola Municipal Benício Machado, o vereador foi à unidade escolar e a abordou de maneira agressiva, acusando-a de humilhar funcionários e também pais de alunos, tudo isso dando a famosa "carteirada", lembrando seu posto de líder do governo na Câmara, visando intimidar a diretora, que passou mal e precisou de atendimento. Tudo teria acontecido na presença da coordenadora pedagógica da escola.

Em nota, a APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) declarou apoio à diretora da escola e classificou a atitude do vereador como “calúnia” e “desacato”. “Percebe-se claramente que o Vereador, com a atitude de ir à Escola, usou do cargo para tentar intimidar a Professora Rosângela com relatos falsos, já que não apresentou qualquer prova", diz a nota.

Procurada pelo Portal A Tarde, a professora Rosângela Cruz não respondeu às mensagens nem atendeu aos telefonemas.

O outro lado

Também questionado pelo Portal A Tarde, o vereador Nizão da Oficina contou a sua versão da história. Segundo ele, não houve tentativa de intimidação, mas sim a realização de seu papel de fiscalizador.

“O vereador é um fiscalizador. Eu recebi uma denúncia de um funcionário que ela estaria perseguindo. Ela é indicação da vereadora Isa Ramalho e aí, quando um vereador indica outro funcionário, fica aquela picuinha de perseguir o indicado do outro vereador. Eu fui lá conversar com ela, na maior humildade, como fiscalizador e líder de governo”, declarou Nizão.

“Nós estamos na mesma barca e nós temos que estar unidos. Não adianta ficar perseguindo. Nós temos direitos iguais. Aí ela se alterou comigo. E eu avisei que, se ela continuasse perseguindo, eu iria denunciar. Estava fazendo o meu papel, em horário de trabalho. É um direito meu fiscalizar. Mulher, eu respeito demais.”, continuou o vereador.

Nizão ainda contou que chegou a ser procurado pelo filho da diretora, que teria inclusive ido com uma arma de fogo na escola, à procura dele.

“Quando eu levantei, ela se alterou. Quando eu saí, o filho dela chegou armado no colégio, com um 38 na mão, me procurando. Mas eu não estava mais lá. Me acharam depois na rua 13 e houve um debate verbal. Achei que ela fez algo errado, envolvendo o filho dela na história. Mas foi só uma conversa, não foi briga, não foi nada”, concluiu.

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